Paul Kengor
Nenhuma ideologia política produziu tanta miséria, repressão extrema e simples violência quanto o comunismo.
O comunismo priva o indivíduo de seus direitos inalienáveis. É uma ideologia totalitária e ateia orientada pelo propósito declarado de conduzir a uma utopia sem classes - um mundo melhor, perfeito até.
O comunismo tem conduzido não ao prometido paraíso de trabalhadores, mas à coisas mais próxima daquilo que o mundo conhece como inferno na terra.
Aqueles que seguiam uma ideologia mortífera em todo o mundo, ainda por cima - eram monstros morais, idiotas monumentais ou pessoas tomadas por algum tipo de insanidade.
O comunismo matou em torno de 100-140 milhões de pessoas nos últimos cem anos - mais do que Hitler, mais do que duas guerras mundiais, mais do que pandemias em todo o mundo.
Os jacobinos foram os primeiros totalitários - um conceito que não se pode ser separado da ideologia e do governo comunistas.
Um governo totalitário recusa-se a reconhecer qualquer autoridade individual, margem de liberdade ou de valor fora do próprio regime. Nem a religião, nem a lei, nem a tradição, nem a família, nem mesmo a natureza humana têm permissão de afirmar-se contra os ditames da ideologia.
Para a filosofia marxista, a essência e o fim supremos eram econômicos e materiais. Era um materialismo dialético.
Deus ordenou "Não roubarás". Esse mandamento implicitamente reconhece que as pessoas têm posses e que têm um direito inerente a essa propriedade - de modo que não é permitido a ninguém roubá-las. Mas Marx e Engels não estavam dispostos a admitir o direito à propriedade privada que encontramos até na Bíblia.
Até hoje, a esquerda radical nunca deixou de procurar uma nova classe de vítimas, sejam trabalhadores insatisfeitos, etnias supostamente excluídas ou "minorias sexuais" pretensamente oprimidas, cuja condição precisa ser identificada e sua consciência elevada por uma "intelligentsia" mais esclarecida.
Outra característica inconfundível do comunismo e da extrema-esquerda em geral, além de sua adoção em série de novos grupos de vítimas, é a hostilidade à realidade tal como ela realmente se apresenta.
Comunistas gostam de referir-se a si mesmos de "progressistas". Os elementos da vida e da sociedade humana que os comunistas querem erradicar são incontáveis, mas começam com a posse da propriedade privada, o casamento e a família, a religião e a moralidade tradicional.
O planejamento central comunista é uma violação coletiva do senso comum e da ordem natural das coisas.