Patrícia Pathynes
Não tranque seu coração ao sentir o mesmo amor que sinto por você, por medo! Se nos deparamos a senti-lo é porque nossa sina deva ser nos fazer felizes pelo tempo que o deva existir.
Desejo ver um mundo melhor, mais fraternal, em que as pessoas não queiram descobrir os defeitos das outras, mas, sim, que tenham prazer de ajudar o outro. Sem saber a quem, sem arrependimentos e sim por amor, amor ao próximo.
Porque sou triste.
É já nem sei se alegria existe
Pois a dor que sinto me crucia lentamente
E é por isso que sou triste
Já fui feliz, sim, amava, sorria
E se hoje finjo e tento ser risonha
Busco em mim mesma uma falsa alegria
Mas o coração aos poucos não resiste
Que a solidão comigo se sacia
E se hoje alguém me acaricia me apavoro, temendo falsidade.
Sou assim por ser sozinha.
O meu cantinho
Estou sempre no meu cantinho
Longe de tudo que há lá fora
Mesmo eu no meu cantinho
Alguém vem mexer comigo
E esse alguém machuca o meu coraçãozinho.
Mesmo eu no meu cantinho
Longe de tudo que há lá fora
Alguém me pedi desculpas
E esse alguém novamente machuca o meu coraçãozinho.
Mesmo eu aqui no meu cantinho
Eu vou sempre chorar sozinha
Eu não quero mais ficar no meu cantinho chorando
Não quero mais que alguém machuque o meu coraçãozinho.
Mesmo eu aqui no meu cantinho
Longe de tudo que há lá fora
Eu entreguei o meu coraçãozinho para um alguém
Mas esse alguém jogou fora
E eu peguei de volta o meu coraçãozinho.
Mesmo eu aqui no meu cantinho
Eu não estou mais longe de tudo que há la fora
A tristeza sempre vai bater aqui na porta
E machucar o meu coraçãozinho.
Mesmo eu aqui no meu cantinho
E não estando longe de tudo que há lá fora
Percebo que o que tenho que fazer é sair do meu cantinho
Percebo também que chorar não vai sarar o machucadinho.
Mesmo eu fora do meu cantinho
Perto de todo sentimento que eu tentava fugir
Eu sinto falta do meu cantinho
Por mais que ele me machucasse
Eu gostava de ver aquele alguém sorrindo pra mim.
Vejo uma imagem que pareço me afundar a cada sorriso falso, simplesmente pra não libertar a tristeza que se existe dentro de mim. Sinto-me afundar na areia movediça, e o mar que vem em minha direção parece destruir todos os sonhos que ali formei. As paredes onde fiz um desenho, um desenho comum, era um coração, um coração se partindo, um coração já partido.