Paralamas do Sucesso
Seguindo estrelas
Fico acordado noites inteiras
Os dias parecem não ter mais fim
E a esfinge da espera
Olhos de pedra sem pena de mim
Faz tanto frio, faz tanto tempo
Que no meu mundo algo se perdeu
Te mando beijos
Em outdoors pela avenida
Você sempre tão distraída
Passa e não vê, e não vê
Palavras duras em voz de veludo, e tudo muda, adeus velho mundo... Há um segundo tudo estava em paz.
Se tudo tem que terminar assim
Que pelo menos seja até o fim
Pra gente não ter nunca mais que terminar
Eu hoje joguei tanta coisa fora, eu vi o meu passado passar por mim. Cartas e fotografias gente que foi embora.
A casa fica bem melhor assim...
O céu de ícaro tem mais poesia que o de galileu, e lendo teus bilhetes, eu penso no que fiz, querendo ver o mais distante e sem saber voar, desprezando as asas que você me deu... Tendo a lua aquela gravidade aonde o homem flutua, merecia a visita não de militares,
Mas de bailarinos e de você e eu.
Eu hoje joguei tanta coisa fora e lendo teus bilhetes, eu penso no que fiz, cartas e fotografias gente que foi embora. A casa fica bem melhor assim...
Tendo a lua aquela gravidade aonde o homem flutua. Merecia a visita não de militares, mas de bailarinos
E de você e eu.
Tendo a lua aquela gravidade aonde o homem flutua
Merecia a visita não de militares,
Mas de bailarinos
E de você e eu.
Hoje eu não sei
Se foi o que eu vi ou se eu viajei
Numa onda de amor entre você e eu
Sorri, mas é claro que não me calei
Sonhei que o amor tava além
De tudo que havia na Terra e no céu
Eu gosto, mas sei que não me faz bem
A mistura homogênea
Meu leite e teu mel
Mas tanta energia
cruzava fronteiras sem restrição
dos resquícios que havia
De barreiras em meu coração
Sonho em conhecer direito
Tua ampla dimensão
Sem pisar no freio
Tentando conter essa emoção
O segundo que antecede o beijo;
A palavra que destrói o amor;
Quando tudo ainda estava inteiro;
No instante em que desmoronou;
Palavras duras em voz de veludo;
E tudo muda, adeus velho mundo;
Há um segundo tudo estava em paz.
Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu estou na lanterna dos afogados
Eu estou te esperando
Vê se não vai demorar...
A polícia apresenta suas armas
Escudos transparentes, cassetetes
Capacetes reluzentes
E a determinação de manter tudo
Em seu lugar
Olhos fechados
Pra te encontrar
Não estou ao seu lado
Mas posso sonhar
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá