Palavras Atrativas (J.A.ME.S)

A vida é uma constante ida: ora colorida, ora dolorida.

Viver é conviver com o amor por vezes na dor e sobreviver à dor por vezes no amor.

E muitas vezes passamos de estrelas a cometa. De presença certa e brilho intenso todos os dias à brisa de saudade que surge de tempos em tempos deixando o rastro de sua passagem.

Quem dera a saudade fosse apenas uma brisa de vento passageira, mas ela é uma andorinha que sempre cumpre o ciclo de idas e vindas como uma gripe a nos abraçar de tempos em tempos a nos tirar as forças e apesar da dor, serve para nos mostrar os bons momentos já vividos.

E se me pergunta: o que é a morte?
Digo que ainda é um caminho sem norte
No qual não há certeza de qual será nossa sorte.

Quem dera que todas as pessoas agissem como o sol, que mesmo saindo de cena empresta seu brilho à lua para que ela proporcione um espetáculo solo capaz de arrancar suspiros dos apaixonados.

E quando se tornou inevitável combater minhas guerras subjetivas, pedi forças a Deus para cumprir meus desígnios e ele me mandou a chuva para que não percebessem minhas lágrimas.

E na vida sigo derramando dois tipos de lágrimas: uma, de saudade, por alguém que para o céu partiu de supetão e outra, de desgosto, por quem um dia destroçou meu coração.

Foi levado pela melancolia da dor
que eu despetalei a mais bela flor
e ela no adeus do seu findo odor
suplicou-me um derradeiro favor:
para que nunca abdicasse do amor

É tão segura de si a delicada flor
que ela não carece ir atrás do amor
apega-se aos encantos de sua cor
acrescido do mel de seu sublime olor
para seduzir pra si o arredio beija-flor.

Aos encantos vindos de ti me apego
Embebido à sombra de teu carinho
Certo de não mais estar sozinho
E se for preciso do mundo abnego

De súbito na vida me acho cego
Ao ver surgir a ti novo caminho
Restando-me a tristeza que carrego
Assim o jasmim se exibe espinho

É o destino agindo fora de hora
Um alerta agudo no peito que arde
E de repente te vejo ir embora

Dar valor ao que se tem é pura arte
Ante o adeus que surge cedo ou tarde
Porque na vida toda pessoa parte

O mundo seria bem melhor se houvesse menos multidão e mais mutirão.

A saudade me dilacera quando sinto o cheiro do teu perfume.
As noites muito mais tristes e solitárias sem os vaga-lumes.

"É no teu abraço que me acho...
depois de me perder nos teus braços"

Assim como o vento retira delicadamente as folhas secas das árvores para que novas possam ocupar o lugar, o tempo leva as lembranças que não fazem mais sentido na nossa vida para podermos vivenciar novas experiências.

Quando tinha tempo eu não quis...E quando quis já não tinha mais tempo.

Não se submeta a sofrer por ninguém
Sua felicidade deve ser seu objetivo também
Permita-se a liberdade se não te faz bem

No início eu achava que bastava ser VERBO,

Mas foi interagindo com os ADJETIVOS que cresci

Tornei-me ADVÉRBIO capaz de fazer a diferença

E assim sigo modificando verbos, adjetivos e advérbios.

Antes de chutar o balde certifique-se de esvaziá-lo ou irá se machucar

Não há como se contentar em viver tão somente a realidade, pois é nos sonhos que se mata a saudade

Escrever até pode ser uma ato solitário, mas sua essência é coletiva.

Não é qualquer chave que abre uma fechadura, assim como não é todo coração que se abre ao amor.

O cintilar do sol é belo, quente e radiante, mas não é tão intenso quanto o brilho dos teus olhos

Sempre que preciso:
Sente-se e reflita como se sente.

A mente sempre que mente
Desmente o que a gente sente.