Pablo Forzan

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Fazeis de minha paixão
Um afiador,
Para tua espada de desamor,
Ferir um coração.

Se irás amar outro alguém,
Agarrais o meu amor,
Que flutua muito além,
De meu peito sonhador.

Por que me deixaste?
Com essa negra solidão?
Que aquece com frieza
O meu pobre coração.

Por que me deixaste?
Em escusos caminhos?
Por que tu levaste?
Teus meigos carinhos?

Por que, meu amor, por quê?
Me isolastes de teus braços,
Calorosos de prazer.

Pobre de meu coração,
Que não acostumastes com tua ausência,
Que maltrata sem compaixão,
E fomenta minha carência.

Inserida por PabloForzanAbreu

Lembre-se de que o sol, que lhe envolve em luz, representa o meu peito, que lhe envolve em amor.

Inserida por PabloForzanAbreu

E aqueles lindos olhos negros?
Que não podem mais me ver
Onde é que estão agora?
E a quem vão envolver?

Já foram insana alegria,
De meu peito sofredor,
Que hoje chora em demasia,
Desfrutando dessa dor.

Tu és linda flor ausente,
Tão bela quanto o mar,
Deixa, porém, meu coração contente,
Com tua ausência acostumar.

Com a tua doce e amarga ausência,
O sentimento se desfaz,
O que já foi mera dependência,
Se tornou um tanto faz.

Inserida por PabloForzanAbreu

Sejas então diante do Sol, melhor que fostes perante à lua.

Inserida por PabloForzanAbreu

De tal sistema se fez em meu peito,
Mavioso, transgride a imensidão,
Manto infinito sob qual o leito
Dos amores, se ceva na paixão.

Se instaura em mim o sistema amoroso,
Por vossa vista branda e imponente,
Regido pela lei efervescente
Cuja aos meus olhos, gera o ser airoso.

Constituído de postulações
E por tuas palavras, assi implantado
Gestos brandos e amenas orações.

Que o coração se deixa enamorado.
Assi sendo, tal lei que a vida rege
É o amor pelo qual se submerge.

Inserida por PabloForzanAbreu

Na serenidade de tuas terras
Habita o ser contente, jubiloso,
Que faz do labor um serviço honroso
Providos pela fé que move serras.

Leito que entretanto, fez-se de guerras,
Pelas postulações do'uro vistoso,
Pretérito opulento e belicoso
No qual o Quinto impera, deveras.

Porém, contentar-me-ei ao proclamar,
Ao mundo, de minha proveniência,
Tal qual não contestaria jamais!

Restarás, ao mundo, lisonjear
A incomensurável luminescência
Que habita as serras de Minas Gerais

Inserida por PabloForzanAbreu