Oubí Inaê Kibuko
"Foi preciso uma pandemia para Desigualdades, Eugenias, Machismos, Preconceitos, Racismos e demais fobias saíssem do armário sem máscaras..."
TUDO DE BOM EU LHE DESEJO
Se quero ouvir você cantar
É pensando no seu bem
Se quero ver você dançar
É pensando no seu bem
Se quero ver você se levantar
E enfrentar as batalhas
É pensando no seu bem
Se quero ver você galgar
Os degraus da vitória
É pensando no seu bem
Tudo de bom eu lhe desejo
Saúde, amor, paz, alegria
Felicidades, concretizações
Carinho, afeto, união e harmonia
Pouco eu tenho a ensinar
Pouco eu tenho a oferecer
Mas o meu coração eu posso lhe dar
Com um desejo ardente de ver você vencer
Não deixe o tempo escorrer em vão
Faça e conquiste o seu lugar
Tempo perdido é um tesouro
Que nem Deus nem Super Herói até hoje encontrou
Oubí Inaê Kibuko. Publicado originalmente em "MERGULHO & SOBREVIVÊNCIA", poemas e pensamentos humanistas, Edição do Autor, 1981, esgotado.
Cuide a si e parte dos seus. A outra, além de conivente não hesitará fritar você ao se ver ameaçada por necessidades e interesses.
Solidariedade seria toda a classe política doar 50% de salários e privilégios ao combate à pandemia. Sem voto de cabresto depois.
...Marreteiro liquida mercadoria no atacado e a preço baixo pra não perder pro rapa. O Mercado quando quer vende a margem mínima ou lucro zero, visando recuperar capital de giro e não dar brecha à concorrência...
Tento imaginar o sufoco ser Relações Públicas ao maquiar Comunicações pela blindagem à imagem da empresa ou de governos duvidosos para não perder o emprego...
Só quem depende e usa a saúde pública sabe que o sistema, seja estadual, federal, municipal, além de burocrático, é precário e politiqueiro.
...Salve Majestade! Fortuna maior não é Bilhõe$ nem 5 mil amigos no Facebook. É poder saber Quem temos está BEM? Mande um Salve...
...Salve. Enquete: Na sua família quem deve e pode morrer para a Produção, Consumo e Economia não parar?...
"Em troca de dinheiro e um cargo bom, tem ministro, tem presidente que vende a pátria e usa até batom!"
O sax do Manu Dibango foi calado pelo Coronavírus. Na partitura do silêncio, a imprensa não emitiu sequer uma nota!
Seja centro, direita, esquerda, eu continuo Preto quilombeiro. Numa nação sem projetos, partido nenhum me representa.
A meu ver toda mulher é rainha e porta-bandeira; homem que preza trata ela todo dia como seu mestre-sala, acima de alas e blocos.
Quando fieis crerem que Deus e Exu estão em paz há séculos, lideres marqueteiros criarão novos demônios para igrejas não falirem...
Devo crer que também quero, tenho direito a querer, é indigno contentar com pouco. Exceto casos de escassez, carências coletivas.
Dedique seu melhor em tudo que fizer. Não por cobrança e satisfação dos outros, nem a si; é pela excelência impar do que for feito.
O Presidente quer mídia para estar na mídia e a mídia está dando mídia a quem na verdade está usando a mídia para fazer média.
...Frente ao caos, desvios, explorações, oportunismos, violências, aonde buscar alentos para voltar a crer na Amizade, no Amor, na Vida e até no Mundo como forma de resistência e resiliência?...
Salve. Gratidão aos antepassados que abriram caminhos, mas não puderam desfrutar, e também ao programa Passe Livre Universitário, que é uma chave para várias portas. Afro-referências e chamamento aos presentes que tem oportunidade, porém muitos desconhecem. Darrin Coleman Milling é o terceiro trombonista negro que conheço, o primeiro que vi compondo uma orquestra sinfônica brasileira de nível internacional (trombone baixo - OSESP) e que me concedeu a gentileza de fotografá-lo no palco. O lado bom da sala do coro da Sala São Paulo é que podemos ver todos os músicos em cena. O lado ruim é a presença de poucos e contáveis músicos negros na orquestra e no coral! Os dois primeiros trombonistas são Fred Wesley (The JB’s - banda do mestre James Brown) e o Raul de Souza, que espero um dia poder fotografar, sem restrições.
...O país está deprimente, dirigido por presidente e governador deprimentes e as redes sociais estão seguindo o mesmo caminho...