Oswald Wendel
Se o autor do livro espírita Nosso Lar, tivesse conhecido o facebook, diria que muitas das ideias contidas no livro é um plágio da rede social.
No mundo espiritual os espíritos se comunicam pelo pensamento. Não há distância que os separem. E também formam grupos que tem afinidade entre si. Então, quando estamos no face estamos a um passo da eternidade. Meus amigos estão fisicamente tão longe e
ao mesmo tempo tão perto de mim. Sempre que nossos pensamentos e gostos combinam, mesmo estando a quilõmetros ele me diz "que legal", "gostei" e a
quilômetros de distância, dou uma cutucada em quem eu gosto e recebo outra de quem gosta de mim.
Não tenha medo de morrer.
Quando passar para o outro lado você vai continuar no facebook com uma
configuração até mais sofisticada. E diante do novo computador você nem vai sentir o tempo passar. E olha que lá tem tempo de sobra.
O furto é uma "doença" contagiosa.
Quem apresenta a "doença" do furto é chamado de ladrão.
Geralmente, os ladrões se apresentam como pessoas de fino trato
e, são socialmente pessoas admiráveis. E por serem, via de regra,
pessoas afáveis estão rodeadas de outras e é aí que reside o
perigo do contágio. Quem convive com o ladrão fatalmente se
torna outro ladrão.
Pensando bem quando estamos no face e comunicamos com os amigos, estamos a um passo da eternidade. Pois no mundo espiritual a comunicação se dá pelo pensamento. Não há distância entre os seres espirituais.
Eu sou cristão, mas não acredito em Satanás. Minha fé em Jesus não vale? Para minha salvação é preciso acreditar também em Satanás? Se a resposta for sim, devo admitir que devo a minha salvação a Satanás também. Por outro lado não consigo entender como um anjo de luz (=Lúcifer) pode involuir e se transformar em um ser inferior. Isso vai contra a evolução espiritual do homem e de todos os outros seres pensantes. A tendência é sair da ignorância para a verdade e não o contrário. Acredito em um outro tipo de Diabo. É o nosso Ego. Este todo ser humano trás dentro de si. Nosso Ego é o verdadeiro Anti-Cristo. Tudo de mal que trazemos dentro de nós está no nosso Ego. Empenharmos no aniquilamento desse Ego e deixar o Reino de Deus crescer dentro de nós é fazer a Vitória de Cristo. O Reino de Deus está dentro de vós. Que o Reino de Deus se expanda e jogue para um canto o Ego que domina o homem. Quando isso acontecer o homem estará livre em Cristo. Se eu admitir a existência do Diabo, tenho necessidade de crer que ele é co-participante da minha salvação. Quando leio a Bíblia, à exceção do livro de Jó, o velho Testamento não conhece o Diabo. As passagens que atribuímos à sua criação é mera interpretação, nada explicito que indique sua criação. E ademais o Gênesis diz após cada criação que "Deus viu que tudo era muito bom". Se o Diabo existe, então a criação de Deus não foi tão boa assim. E eu quero crer que tudo era bom e logo, Diabo não existe, da forma como procuram divulgar.
O Inferno originalmente não tinha fogo como no AT onde é chamado de Sheol. Ali os mortos aguardam a ressurreição, como que dormindo. No livro de Samuel, quando a médium evoca o espírito de Samuel a pedido de Saul, Samuel já morto levanta do chão e médium alega que vejo um deus que sobe da Terra. // Posteriormente, por influência do grego, o Sheol virou Hades. E o fogo veio da Geena que era um depósito de lixo nas proximidades de Jerusalém, onde o fogo ardia constantemente para eliminar o lixo. É á Geena que Jesus se refere quando diz que é melhor entrar no reino com um olho só, do que tendo os dois ter seu corpo lançado na Geena que também foi traduzido por inferno. No Hades grego havia um deus que governava aquela parte do mundo. Se não me engano era Plutão. O Cristianismo adaptou o Hades e colocou Satanás lá para ficar de acordo com o Livro do Apocalipse. Mas não tenha medo. A admissão do inferno seria a negação da bondade de Deus. E pior. Ressuscitar para depois aniquilar novamente!...
Se nossa mente evoluísse juntamente com a idade do corpo, todas as etapas da nossa vida seriam bem vividas e não haveria espaço para saudade de um tempo que passou.
Quem diz "Ai, que saudade da minha infância" ou "Como era bom quando eu era jovem", provavelmente não aproveitou nem a infância nem a juventude também. E agora, ainda com a mente desajustada em relação à idade do corpo, acha que o tempo presente não é bom. Pessoas assim tendem a pensar que bom sempre foi o tempo que passou. A hora de viver é agora. Se ajuste e viva.
Gosto das casas com fachada de tijolinhos à vista. Me fazem pensar na sinceridade que raras pessoas deixam transparecer, mostrando sua estrutura sobre o que foram construídas suas personalidades.
Alguém me perguntou se acreditava no Diabo... Respondi-lhe que da forma como se acredita eu não acreditava. Mas, acreditava em um Diabo que mora dentro de mim e que estou aprendendo a domesticá-lo até deixá-lo bem pequeno para que não cause mal nem a mim nem a outros. Disse-lhe ainda que ele também tinha um Diabo dentro de si. Começou a contestar. Fique tranquilo. Nasceu com você e você vai morrer com ele. O Diabo em que acredito é meu Ego. Quanto maior, pior para mim. Diminuamos seu tamanho e ele deixará de me atentar e atentar os outros...
Parábola pai e seus 4 filhos
Um pai tinha quatro filhos. Um tinha o nome de Católico, o outro de Evangélico, um terceiro se chamava Ateu e um menor de idade que atendia pelo nome de Espírita. Disse aos dois primeiros vão trabalhar na minha roça e façam um bom trabalho. Responderam prontamente: Pode deixar, pai, nós iremos e faremos um bom trabalho pra você. Deu também ao seu filho Ateu a mesma ordem. Este, muito intelectual a princípio relutou em cumprir a vontade do velho."Isso não e coisa para mim, meu negócio é pensar e mandar os outros fazerem" Mas, depois pensando melhor decidiu ir trabalhar. Os dois primeiros partiram para a roça e no caminho começaram uma discussão sobre como fazer o trabalho proposto pelo pai. Chegaram na roça e a discussão não terminava. Começaram a executar o trabalho, mas a disputa entre eles não cessava. Enquanto isso o terceiro que não se dava muito bem com os dois primeiros e guardava uma boa distância deles, foi e executou um bom trabalho, ao gosto dele e não do pai e voltou para casa. Quando faltava algumas horas para terminar o dia, o filho menor que ouvira o pai dando ordem aos irmãos mais velhos, resolveu ir também à roça. Encontrou o irmão Católico e o Evangélico ainda discutindo sobre como executar a ordem do pai e notou que seu irmão Ateu já tinha se mandado deixando um serviço diferente daquele que o pai havia pedido. Arregaçou as mangas e pôs a mão na massa, como se diz e nas poucas horas que restavam para terminar o dia fez um belo trabalho ao gosto do que o velho desejava que seus filhos mais velhos fizessem. No dia seguinte o pai foi à roça e observou o trabalho feito por seus filhos. Ficou decepcionado com os três mais velhos que não fizeram sua vontade, mas admirou-se que o filho a quem não atribuiu nenhuma tarefa, foi e fez sua vontade.
Tudo no mundo se repete com uma certa regularidade. Esta repetição levou o homem a inventar o tempo e o quando.
A constituição dá ao menor com 16 anos o direito de votar. O direito de escolher o Presidente da República. Mas a lei não reconhece que este menor tenha consciência para responder por seus eventuais atos criminosos... E se este menor, vier a se casar, automaticamente passa a ser considerado maior de idade...
Os brasileiros confundem política com futebol e torcem para um determinado partido como se fosse um time de futebol.
No futebol, mesmo que nosso time não esteja passando pelo melhor momento, gostamos dele e torcemos para que ele melhore e volte a fazer bonito. Na política, não deve ser assim. Não devemos ser torcedores de um partido político. Devemos analisar seus programas de governo, analisar seus integrantes, verificar se tem competência para por em prática o que promete nas eleições e, então, dar nosso apoio a ele. Ao contrário de um campeonato de futebol, devemos torcer para o partido que apresenta melhor programa de governo e apresenta melhores cabeças, pois é a vida do nosso povo que está em jogo.
Brasil é o país do sincretismo. E o pior não é aquele onde o brasileiro faz uma salada de religiões tirando de cada uma o que mais lhe agrada. O sincretismo que faz mal ao brasileiro é aquele onde mistura futebol e política, confundindo uma coisa com a outra. Em política não devemos torcer para um partido como o fazemos no futebol. Em política devemos analisar com cuidado os partidos e escolher para nos representar aquele que apresenta melhor programa de governo, aquele que tem as melhores cabeças e acima de tudo aquele que tem gente honesta. Com este critério, em uma eleição votamos em um partido, em outra poderemos continuar com ele ou dar nosso voto a outro.
Não confunda time de futebol com partido político.
No Brasil, o cidadão comum costuma confundir uma coisa com a outra. Futebol é esporte e diversão e a torcida faz parte do jogo e sem ela o futebol não existe, pelo menos como diversão. Já Partido Político é coisa séria ou deveria ser. No futebol a torcida não depende da eficiência do time. Esteja mal ou esteja bem, o torcedor está lá para apoiar. Na Política, isso não acontece ou não devia acontecer. Se um partido dá sinais de ineficiência, se seus integrantes são desonestos, se seu programa de governo é inexequível, e qualquer outro sinal de desgoverno, o cidadão deveria descartá-lo. No Brasil, isso não acontece. Os Partidos mudam para melhor ou para pior. Da mesma forma que os times de futebol, os Partidos também mudam os seus integrantes. Se no time de futebol isso não é motivo para deixarmos de ser torcedor, no Partido político um novo integrante é motivo para passarmos apoiá-lo, continuar apoiá-lo e ou rejeitá-lo.
Oswald Wendel in Elementos de Cidadania
Vereador devia ser encarado como um estagiário da política. Se tiver feito um bom trabalho junto à comunidade em que vive, esta lhe dará votos em uma eleição para torná-lo deputado. O trabalho do vereador que deve ser voluntário, não deve ser remunerado. E dentro dessa configuração, um município poderá ter quantos vereadores quantos desejarem ser.
Vereador deveria ser encarado como estagiário da política. Se fizer um bom trabalho - voluntário, diga-se de passagem - junto à comunidade, estará apto para prosseguir na carreira política disputando um cargo de deputado ou até mesmo de prefeito. Sua propaganda política é o seu trabalho, durante seu tempo de estágio.
Repito: o cargo de vereador não deve ser remunerado.
A legislação não deveria dar espaço para propaganda política a um candidato que disputa reeleição. Se o candidato já teve um período de quatro anos para provar sua competência, por que conceder-lhe tempo no horário político? Quem aprovou o trabalho executado vai continuar apoiando, naturalmente. Este segundo tempo de horário político para esse candidato seria para fazer a mágica de iludir quem até então não se deixara iludir...