Onecina Alves
Estes últimos dias foram mobilizadores. Talvez porque voltei a encontrar-me onde quem sabe, nunca deixei de estar. Neste pequeno espaço, dentro de mim mesma, em silêncio, observando como tudo lentamente se destrói. Meu mundo. Não é que eu não queira fazer nada à respeito, mas acho que não sou suficiente comigo mesma. Isto parece uma guerra entre mais pessoas do que apenas eu. Na verdade, quando creio que chegamos em um chão frio e intermediário, bastam poucos segundos, diria que sete, para que tudo arda em chamas. Me recordo desse episódio, anos atrás. Eu estava com o meu pai em uma livraria e ele olhou para mim, com aquele toque de tristeza que eu acho que herdei dele, observando-me como se não me conhecesse, como se não pudesse alcançar-me, como se estivesse competindo em uma corrida na qual sabia que nunca iria ganhar. Em seguida, atreveu-se a perguntar-me o que eu nunca pensei que poderia:
– “Por acaso não queres viver?” .
Às vezes eu me pego pensando neste momento. Eu olho para trás e não sei se estou muito longe de lá. Com o olhar frio e distante, sorrindo, mesmo que por dentro esteja morrendo. Imersa em meu próprio inferno. Saí daquele lugar, mas nunca fechei essa porta. E este momento me pegou como um morcego, golpeando-me forte a cabeça. Sou a minha própria heroína e não necessito ser salva. E aconteça o que acontecer, se algo chegar a me arrastar, não será nada mais do que meu próprio veneno.
Onecina Alves
Ignoro-te. Decidi não querer jogar, o que estamos jogando. Não quero que me olhes como se tivesse algo sobre mim, e nem quero corresponder-te o olhar e sorrir como uma estúpida, porque é isto. Falas comigo e queres saber como estou, o que estou fazendo. Respondo-te com a pouca força que resta-me, e insistes porque tu possui uma licenciatura em sedução e não sou mais que uma mera presa, uma ovelha negra na qual o leão fez o seu jantar.
Quando o vejo necessito fazer um esforço sobrenatural para reprimir minhas vontades de tocá-lo, como se isso me acalmasse os nervos. Arranho a palma da mão, me sentindo invadida.
Então cumprimenta-me e sinto uma corrente através de meu corpo. "Não é nada", eu digo, são apenas suas mãos segurando minha cintura com força.
Obrigo-me a não pensar que esta eletricidade seja só a que regenera meu corpo e que tu também não sentes quando me tocas ou me vê.
A ideia me dá náuseas. Francamente, tenho problemas tentando apagar este sábado, no boliche, onde algumas garotas sequestraram-te para que fosse o seu brinquedo em uma festa de despedida de solteira.
Quando voltou, aproximou-se de mim pelas costas e sussurrou em meu ouvido: - "Viu, não fiz nada com elas, me comportei bem"
Não deverias explicar-me, pois não somos nada, no entanto ali estávamos, os dois, você falando baixinho e eu sorrindo, por você se importar. E mesmo que eu quisesse, para o bem dos dois, que não seja nada, este nada sempre será algo.
A vida continua...
Faz duas semanas que me afastei de tudo. Por um lado não foi por vontade, no entanto, quando certas coisas me são impostas, simplesmente se convive com a ideia e se deixa levar pela corrente. A verdade é que, embora não queira, necessitava. Necessitava estar sozinha, completamente isolada das chamadas, das mensagens, de todas as redes sociais, dele, dos problemas, do que as pessoas dizem, do prognóstico, das coisas que me oprimem mesmo quando eu não percebo. Estive comigo. Talvez seja por isso que ontem eu chorei como se estivesse passando pelo mesmo inferno; quem sabe chorei, porque me encontrei entre chamas, queimando. Eu tive que ter esse tempo, eu tive que me reconhecer e escutar um pouco a minha mente que às vezes entre o trabalho e a vida cotidiana, permanece ignorada.
Não tenho o que devo ter pra seguir ignorando que não estou bem, que me irrita o fato da solidão comer meus calcanhares e não ter ninguém pra contar o que está acontecendo, não ter alguém em quem confiar; alguém que queira ter tempo, mesmo não tendo, somente pra conversar. A vida está passando, e eu só quero compartilha-la. Eu penso assim todo a momento. Não vou dizer que, de repente a clareza me veio, porque não é verdade. Porém quero corrigir. Quero me sentir bem, linda, agradável, humilde, valente, forte. Como se realmente valesse a pena lutar por mim.
Onecina Alves
Retirou-se, cabisbaixo, como se nossa história fosse sem começo, nem fim. Eu deixei cair algumas lágrimas em silêncio, acho que era a minha dor, a minha maneira de assimilar que me dei por vencida, pensava que uma batalha perdida fosse o fim de uma guerra. Não sabia que meu amor não acabava com um ponto final, só colocou fim a nossa confiança, ao nosso laço, as nossas conversas, aos nossos olhares apaixonados e nossos beijos iluminados. Ele foi embora pensando que havia terminado, e não foi assim, só acabou para ele, fui eu que deixei de existir no seu mundo, a que deixou de ser a única, a que deixou de ser “perfeita”, amada, respeitada, a confidente de todos os seus segredos mais sombrios. Eu o observei, parecia estar bem e inteiro. Por dentro eu estava esmagando e gritando, me rasgava a pele e tentava apagar seu nome que permeou minha pele como tinta. Para mim, ele continuou aqui, no meu coração, por muito mais tempo. Não sei quanto tempo passou desde que o nosso sempre se converteu em nunca e me tornei em um holograma monótono, no meu quarto, sozinha, encolhida, assustada, com a constante sensação de que meu corpo iria partir em mil pedaços. Sei que seu nome, corpo e alma, formam parte de algo tão grande que incluo quando olho as estrelas e a lua, e elas me sorriem. Espero que esteja pensando em mim, espero que se lembre de quem era comigo e de que nunca o esquecerei. Então me deixe, eu sempre te amarei…
Onecina Alves
Ódio, é isto o que estou sentindo.
Madrugada, 2 de novembro de 2010
01:14 h
Vergonha de Deus?
Não sei ao certo.
Não sei o que se passa na 'cabecinha oca' dessas pessoas.
O que achar de uma pessoa que sente-se ridicularizada apenas por dizer que serve a Deus?
Isso é como se sentem com Deus. Como será que
seria com nós humanos seguidores de Cristo?
Suponho que vergonha, mas desta vez muito maior.
É, e quando falo isso, sempre tenho razão.
O que eu penso deles?
- Bem, pra mim não passam de indivíduos fúteis que
preferem uma 'amizade' ridícula, ao invés de professar
a sua fé publicamente.
O que eu sinto por eles?
- Nojo!
Sou o fogo, a primeira faísca, sou um doce desastre, posso ser a tormenta perfeita e também posso ser o silêncio que tudo consome. Sou complicada em meus próprios termos, mas quando eu quero, posso ser tudo o que alguém deseja. Tenho minhas próprias imperfeições, estou rodeada de pessoas que sabem admitir que são humanas, que embora não esteja claro o que são, sabem o que querem ser, indivíduos melhores. Quando tudo me supera, em vez de ressurgir, eu afundo. Há tantas mãos egoístas querendo mais e mais de mim, quando sou apenas uma, quando sou somente essa mulher enfrentando seus medos como qualquer outra pessoa.
Nunca fui boa com o esquecimento, mas sei fingir muito bem. Tenho muitas coisas em mente, muitas delas, ninguém gostaria de saber, no entanto quero que entendas que isso não faz de mim um inimigo, somente faço pra proteger-te de meus demônios. Não quero que me olhes como se eu fosse uma desconhecida, mas acredite em tudo o que você ver. Pode estar morrendo por dentro e por fora não verás nada além de um rosto sorridente e um corpo com o qual me movo como se fosse minha melhor qualidade, quando na verdade, eu só quero menos, muito menos dele. Às vezes quero menos de mim para ter algo melhor de outra pessoa.
Sou o fogo, a primeira faísca, sou um doce desastre, posso ser a tormenta perfeita e também posso ser o silêncio que tudo consome. Sou complicada em meus próprios termos, mas quando eu quero, posso ser tudo o que alguém deseja.
Impactante. Momentos em que te encontras sozinha, no meio de uma multidão, dando voltas em seu próprio eixo, entre as luzes, ruídos grosseiros e o silêncio dos teus pensamentos. Você está lá, e ainda assim, pergunta e quer saber o que estás fazendo ali, sozinha, dando-te o tempo para pensar quando não deverias estar fazendo isso, porque é sexta-feira, estás embriagada e alguns segundos atrás tudo era risos, sem sentido e agora estás séria como uma planta sem vida. Falta raízes no solo, mesmo que no fundo mantenha o insaciável desejo de querer lutar pela sua vida, para escapar da loucura, de todas essas pessoas que gastam o oxigênio e aqueles preciosos minutos falando sobre nada, de todos os amigos que te deixaram sozinha onde estás – perdida – de todos aqueles amigos que não são realmente amigos, mas sim companhias, de você mesma, que te fechas em lugares como este, com pessoas deste tipo. Tão masoquista, observadora e provadora de sua própria dor, do sangue que flui em suas feridas. Ali estou, impactada, compreendendo que este século, as traições superam desejos pessoais e a solidão se tornou algo tão normal. Ali estamos todos nós, tentando sobreviver em uma selva, onde tudo que se diz é feito de letras negras, em telas que brilham pelo seu vazio emocional, repletas de palavras que nunca, ninguém vai recordar.
Onecina Alves
Porque a dor é uma porcaria, mas é a única coisa que lhe mostra quão valioso é o momento de felicidade.
Always.
E tudo segue. Descobri que sempre existe uma vida depois de querer alguém, mesmo que seja da maneira mais intensa e absurda. Sempre tem um amor depois do amor.
Eu me tranquei no banheiro. Respirei fundo. Dei meia volta e olhei fixo no espelho. Maldita seja, eu disse a mim mesma. Maldita minha aparência, maldita minha cabeça com esses pensamentos auto-destrutivos, malditas as pessoas que falam dos demais como se suas palavras fossem armas de brinquedo, que não ferem. Malditas as garotas, lindas, magras, carismáticas e livres que se permitem ser tudo e fazer o mundo crer que elas são a melhor escolha. Malditos os homens que não entendem que muitas dessas mulheres são um frasco vazio, enquanto por aí, existem tantas mulheres lindas por dentro, esperando florescer como os lírios, esperando ser descobertas, esperando ser observadas. Maldito o momento em que decidi ancorar novamente minha vida, em vez de usá-la como um meio para conseguir o que quero. Maldita minha confiança que me faz pensar que nada vai querer me prejudicar e ao final, sempre tem alguém disposto a fazer isso. Maldita a hora em que me apaixonei por homens de lixo que me deixaram quebrada em mil pedaços outra vez, como se não se importassem, como se eu não fosse humana. Maldita hora que paramos de amar a nós mesmas, e não apenas o que vemos refletido no espelho, mas também quem somos quando estamos sozinhas. Maldito o relógio que está correndo e eu aqui trancada, sabendo que tenho que voltar e não chorar, sabendo que não devo falar sobre minha vida, pois ninguém quer saber. Apenas sorrir, isso devo fazer, sorrir com essa maldita máscara que escolhi. Silêncio. Tudo está aqui, em meus olhos, esses que olho todos e ninguém, absolutamente ninguém. Ninguém vê nada.
O outro lado das coisas.
Eu sempre estive encantada com o fim das coisas. O capítulo final de uma série de televisão e o pôr do sol; Os últimos parágrafos de um livro e o encore de um concerto. Creio que essa é a maneira de recordar que perder algo que você ama não tem que ser sempre triste e doloroso, mas às vezes surpreendente e belo.
Quando o professor de biologia nos ensinou na escola como um louva-deus devora o macho depois do acasalamento, percebi a lição mais importante que eu jamais havia aprendido.
Perdão é aprofundar-se no amor sabendo que ele te rasgará em pedaços, e ainda assim, recebê-lo de braços abertos, dando-lhe tudo o que você tem.
Por quê?
Não, eu não quero isso.
Eu tenho certeza.
Mas, porque temos que ir
pela razão e não pelo coração?
Porque é tão difícil assim, fazer a nossa vontade?
Porque o nosso orgulho sempre vence?
Razão... A razão vai te livrar de sofrimentos futuros.
E para seguir o coração devemos estar dispostos a sofrer e suportar todas as consequências que as diferenças possam trazer.
Isso importa?
Claramente não!
O caminho do equilíbrio se encontra no coração e não na mente.
Mas porque é tão difícil decidir?
Eu gostei do modo no qual você me disse: -estás pronta.
Me sinto pronta? Olha eu aqui!
Mesmo se o guarda-roupa eu nunca mais arrumarei, estou pronta.
Eu sempre estive.
Pronta para qualquer grande surpresa.
É andar devagar o difícil. Pra mim, mesmo eu entendendo que se você for devagar, aflora um outro ritmo e tudo gira melhor, não se vive só de grandes emoções. É melhor um pouco de cada vez do que tudo ou nada.
Às vezes você pensa que pra começar a viver realmente deve primeiro entender o que você é, fazer a escolha certa, colocar tudo em ordem, mas no final, a tua vida será o modo no qual você viveu. O modo no qual você está vivendo agora.
Eu gosto de como eu vivi até aqui? Mais ou menos.
Podemos mudar? Não creio.
Cometemos sempre os mesmos erros, no entanto, se sofre menos.
Não sabes. Me levanto todos os dias com a mesma vontade de te abraçar, mesmo que eu não te diga.
O que você tem? O que é que tanto você tem, que ninguém jamais terá? Não sei, você é desejado de muitas maneiras, no entanto assim como eu te quero, jamais. Você sempre faz uma coisa ou outra, você sempre está aqui.
Todo mundo se confunde, eu sei. Mas, você... parece que tudo o que fazes, o fazes bem, que sempre sabe que vai ser o melhor, que a cabeça e o coração sempre te pedem o mesmo.
Somos a inveja de todos, você não vê? Somos um autêntico ponto de atenção, as miras sempre se fixam em nós. Eu sei que muitos querem viver assim. Nossos destinos estão programados para estar juntos, tudo o que fazemos faz com que a gente se encontre.
E sabe uma coisa? Não imaginas como eu gosto que seja assim...
Quando tudo é feito pra ser quebrado.
Não percebemos, mas é assim: tudo é feito pra ser quebrado, despedaçado.
Se quebra um espelho, se quebra um móvel, se quebra a madeira, rompe as amizades, se rompe uma vida.
É assim, faz parte do espantoso conceito que se chama “vida”.
E não tem nada a ver o teu vínculo com essa, só tem a ver o destino.
Destino, sorte, fato. Pode chamar como quiser. Primeiro ou depois o destino entra em jogo e não se pode fazer nada, nada.
E faz medo, por que o destino já está escrito. Tudo há um propósito e tudo há uma lógica, mesmo se parece tudo assim, sem lógica, uma bagunça.
Você vê o destino? Não.
Tudo está escrito e nada se pode ler.
Nos sentimos intocáveis, pensamos poder mover as montanhas.
Temos dezoito anos e pensamos que podemos fazer tudo.
Não é assim, não somos nós que podemos fazer tudo.
Não movemos as montanhas, as montanhas nos despedaça,
E faz nojo, tudo faz nojo, mas é assim.
Aqui estou eu, mais uma vez nessa noite gélida.
Minha respiração está ofegante e sinto uma
enorme dificuldade de inspirar o ar.
As minhas narinas já não recebem mais o comando
desse cérebro inútil.
Sim, inútil.
Sinto a total obrigação de explicar a inutilidade
dele, até porque não se pode considerar útil
essa máquina que é um depósito de lixo, de vergonha.
Quantas vezes eu vou tentar mudar?
Quantas vezes eu não vou manter um
compromisso com Deus, uma promessa?
Será que Ele tem que ter sempre a paciência ao ver minhas recaídas de repugnância?
Será que Ele está feliz comigo?
Vazio, vazio. Apenas vazio.
O meu coração está vazio.
Não existe sabedoria, não existe retidão, não existe temor.
Os dias estão passando e o Santo pacto está regredindo.
O meu corpo está degradando e o odor está causando ira a Deus.
O fim dos tempos está próximo.
O que devo fazer?
Eu preciso me erguer.
Em meu corpo existem flagelos, pedaços de carne podre.
Já não sei o que se pode aproveitar.
Sinto uma tristeza enorme.
Eu preciso de ajuda.
Não só de Deus, mas principalmente de pessoas que eu amo.
Pode haver uma mudança, mas ela depende inteiramente
da minha decisão.
Deus, tem piedade de mim, me ajuda na santificação.
Concede-me a tua graça infinita.
Eu quero uma mudança, eu preciso de uma mudança,
caso contrário eu prefiro ser extinta do que pecar contra ti Senhor.
Perdoa-me mais uma vez.
Janeiro/2010
O novo
Foi um ano complicado. Nunca imaginei que tudo fosse tão torcido ao ponto de me contorcer. Houve coisas que passaram que preferiria esquecer, e outras, apesar de me machucar consideravelmente, em última análise, posso dizer que me fortacem, e me forçam a crescer.
Eu costumava pensar que as coisas iriam se resolver sozinhas, porém agora entendo que a sorte não é nada além daquilo que fazemos para que as coisas aconteçam.
Não necessito de um milagre, nem de alguém que me cure as feridas. São feridas permanentes, eu sei, mas prefiro pensar que seja algo bom, mesmo que me tenha feito sofrer.
Coisas boas e ruins aconteceram, paixão, desilusão, decepção. De qualquer forma, essa será a melhor parte do ano de 2015. Não me arrependo de querer a quem eu quero, porque são essas pessoas, que um dia, sem que você perceba, que ajudam a te moldar e ser quem você é. E mesmo que às vezes eu tenha dúvidas sobre tudo isso, do que aconteceu e por que aconteceu, da vida, quando não é como eu queria, da solidão e das companhias… apenas agradeço. Por tudo aquilo que tenho ao meu redor. Confesso, não serão tantos como eu esperava, porém são os que realmente valem.
Não quero gente vazia em minha vida. Me encantam pessoas que faz a vida acontecer, porque são essas que vão estar nos momentos críticos, nos quais necessitas de um abraço pra não se desfazer em mil pedaços.
Agradeço aos poucos familiares, amigos e irmãos que me ajudaram. Espero que no futuro eu possa retribuir em dobro.
Foi um ano péssimo, ano inesperável, literalmente. Ano de perdas. Fui quebrada e reconstruída e posso afirmar que isso me fez crescer. Agradeço a Deus por estar comigo lado a lado, segurando em minhas mãos, sendo sempre paciente e atencioso… Se não fosse assim, não quero nem imaginar.
Estou arquivando 2015.
Este novo ano prometo dar o melhor de mim, ser minha melhor versão, deixar pra trás o passado, ver que toda essa dor me fortaleceu, valorizar e levar como inspiração, vencer meus medos que muitas vezes me paralisam e não me deixam ir, nem me descobrir. Seguir crescendo… será um ano de resgates.
Há duas coisas extremamente importantes pra mim: amar a Deus e o próximo. Todo o resto é uma extensão dessas duas realidades. No final, serei avaliada com base no quão bem eu amei.
Onecina Alves
Deus abrirá as portas certas, no momento certo, quando você for capaz de sustentar o que Ele está lhe dando e também aprender a não sacrificar as coisas que são importantes.
Onecina Alves
Ela era a maré, sempre inserindo-se e saindo da vida daqueles que a amava.
Eternamente confusa e incapaz de decidir se desejava a firmeza e segurança da terra, ou a liberdade selvagem do oceano.
Onecina Alves