Onaldo Queiroga
Admiro os guerreiros. São fortes por natureza. E se por acaso choram é porque as lágrimas também foram feitas para os fortes, mas com uma diferença, eles as enxugam e de cabeça erguida enfrentam as intempéries e alcançam os sonhos
O mundo passou a conhecer uma pedra diabólica, mortal e por que não dizer apocalíptica? Falamos da pedra do crack, droga avassaladora que se alastra impiedosamente por todos os recantos do planeta. Se o fim dos tempos virá com sinais de fogo e epidemias, é bom começarmos a enxergar que o fogo que queima essa pedra também queima e destrói velozmente famílias, sonhos e o próprio futuro da humanidade.
As ondas do mar, num paralelo inevitável, são comparadas às ondas que afloram na trajetória de nossas vidas e que, também, vem e se vão.
É preciso dizer ao homem que o sol das manhãs traz consigo todos os dias a certeza de que do passado não podemos nos libertar inteiramente, pois é olhando para ele que percebemos que não só resta saudade, mas que as lições já vividas servem de norte na caminhada da longa estrada da vida.
Quantas catástrofes homíneas e naturais ainda virão para que o homem acorde e sinta que há neste planeta lugar para todos e que o dinheiro gasto com guerras, se utilizado em nome do bem, pode erradicar a fome e a miséria. Acordemos! Ainda há tempo
O mar é algo sublime e descrevê-lo torna-se missão infinitamente difícil. Sua existência inspira poetas, que descrevem em versos o encanto, a magia, as profundezas que guardam enigmas e mistérios inimagináveis. Mar que nunca dorme, suas ondas impulsionam o tempo — e meninos sempre somos ao contemplá-lo.
Aguardemos as ondas que façam com que o homem mergulhe na esperança de dias melhores, onde a fé e o amor sejam guias do seu coração e possibilitem o equilíbrio existencial entre ele e natureza.
Os imperialistas de agora pousam como os de outrora, como se fossem Deus. Deus não destrói, constrói. Deus não transmite ódio, semeia amor e paz.
Deus colocou a simplicidade como uma das faces da natureza para demonstrar ao homem o caminho da felicidade.
Devemos aprender com os sábios, que compreendem as incompreensões, que entendem e sabem conviver com os desentendimentos, e que na escuridão do materialismo acendem a luz espiritual para guiá-los ao encontro da paz.
O arbítrio é algo divino, mas o homem precisa compreender que o arbítrio não lhe concede o dom de se equiparar a Deus, de ser Ele.
O homem é aprisionado à determinadas situações, as quais nem mesmo a própria razão encontra explicação.
A vida é bela e em muitas ocasiões o ser humano consegue inexplicavelmente criar dificuldades diante de situações fáceis de serem resolvidas
A faculdade do discernimento, às vezes promove na cabeça do ser humano a ideia de que a criatura pode brincar de ser criador. Ledo engano.
Vivemos hoje num mundo de guerra e de paz. Mundo bipolar, de miséria e luxúria, de água para se banhar e abundante sede para se matar; dos arrogantes escravos do poder e dos humildes partícipes da ceia da compreensão, da solidariedade e do amor.
Não adianta querer impor mudanças de regras de convívio social a partir da simples e protocolar edição de leis, sem que se trabalhe a consciência e o modo de pensar e agir do próprio ser humano
Esqueçamos as guerras e lutemos por uma criança feliz, pois só assim, erradicaremos uma legião futura de adultos incapazes de praticar a paz.
Temos que assimilar que o amor é o remédio para todos os males, no entanto, temos que transformar o discurso em realidade.
O homem deve derrubar os muros e andar pelos jardins da liberdade; deve voar nos pensamentos da fraternidade e repousar o espírito nas plumas do amor.
A sociedade dos desprovidos é vizinha a dos abastados. Destinos infinitamente antagônicos. Mas como modificar essa realidade? Simples, praticando o amor e a solidariedade