Oliveiraquelds
Depois de um tempo ninguém quer mais escutar sobre a sua dor, depois de um tempo o assunto torna-se repetitivo e chato, mas não deixa de ser a sua dor... A maior do mundo, a que ninguém pode sentir, medir, imaginar... Mas ainda assim é a tua dor, maior de todas as outras, maior do que a do verão passado, dos tombos e erros passados... Maior do que tudo o que se sentiu... Bom, é sempre assim... Aí você se apega a algum desconhecido, conta-lhe todos os seus medos, problemas e com o tempo parece que nem ele te aguenta mais...
Você não se aguenta mais, eu não me aguento mais!
Chega à hora de seguir em frente... Um seguir em frente totalmente empurrado.
E um comentário meus amigos, de quem sabe o que esta falando, seguir em frente nem sempre significa abandonar os fantasmas passados.
Nessa manha acordei me sentindo ‘o Maximo’, parece que esqueci que na noite passada fui dormir me sentindo um lixo... Não sei se passei a achar que sofrer demais já não vale a pena, talvez naqueles longos segundos antes de finalmente apagar com a cabeça no travesseiro, pensei; chega.
Realmente, chega!
De repente eu quis gritar ao mundo que sou nova, estou nova, coração novo, espírito novo... E sem armadura. Só tentando, só vivendo...
A noite passada não foi das melhores, muito menos das mais fáceis... Mas hoje é um novo dia. E eu sempre gostei do clichê “dia novo, tudo novo”.
Então, agora é TUDO NOVO!"