Olbap euqirneh
Eu pulso em angústia,
Por não saber me identificar,
Eu pulso em angústia,
Por não saber clamar,
Mas a angustia não é nada ?
Este nada que consome,
Me enlouquece,
Me comprime e destrói,
Mas por inquanto,
Só por inquanto,
Quero no papel colocar,
O que não sei falar,
Sou confuso,
Busco respostas,
Talvez não as ache,
Mas tentarei,
Queime o vela,
Tenho lâmpadas,
Mas prefiro seu brilho de paixão,
Que se eterniza como amor,
E assim é a resposta que procuro,
Que não é resposta,
Mas sim minha questão,
Uma dúvida satisfatório,
Fé,
Só para lembrar,
Deus,
Meu eterno amor.
Queria pegar um papel,
E nele todo mal escrever,
Queima-lo,
E suas cinzas de adubo usar,
Para no jardim de flores,
A beleza vir morar,
Mas não posso,
Pois do caus,morte e dor,
Se nasce uma chama de amor,
Que a todos incendeia,
Sabedoria,
É só para lembrar,
Deus te amo.
Meus textos,
Métrica jamais terá,
Meus poemas,
São rimas para pensar,
Não para prender,
Teus olhos de uma beleza
Falsa que jamais alcançará,
Pois chega de mariposas
Que atrás de uma luz incerta
Suas asas queima
Sem lamoriar,
Santa ignorância,
Que não cura,
Mas os erros oculta,
Só para lembrar
Deus te amo.
Parasita
Eu estou a esperar,
Na cabeça um piolho,
O que sua mente está a guardar?
Um vislumbre em seu olho ,
Onde cabelo vira um campo ,
O veneno se esparrama ,
Faz o virar pó ,
E que no futuro cobre-me o karma?