Ofra Haza
Yerushalaim Shel Zahav
O ar da montanha é límpido como o vinho
E o perfume dos pinheiros é carregado na brisa do lusco-fusco
Entre os sons dos sinos.
E no contraste de árvore e pedra
Capturado nos seus sonhos
A cidade assenta-se solitária
E no seu meio está o muro.
Jerusalém de ouro,
e de bronze, e de luz
Entre tudo isso sou um violino para todas as suas canções.
Como as cisternas secaram
O mercado está vazio
E ninguém mais freqüenta o Monte do Templo
Na cidade antiga.
E nas grutas na montanha
Os ventos estão contidos
E ninguém mais desce para o Mar Morto
Pelos caminhos de Jericó
Jerusalém de ouro,
e de bronze, e de luz
Entre tudo isso eu sou um violino para todas as suas canções.
Mas assim como eu venho cantar hoje para ti,
E adornar coroas para ti (contar suas preces)
Eu sou o menor das mais jovens de suas criancinhas
(ou seja, sou o menos honrado a fazê-lo)
E o último dos poetas nascidos
Pelo seu nome cerram-se os lábios
Como o beijo de um Serafim
Se eu me esquecer de ti, Jerusalém,
O qual é todo ouro....
Jerusalém de ouro,
e de bronze, e de luz
Entre tudo isso eu sou um violino para todas as suas canções. Nós voltamos para as cisternas
Ao mercado e ao local do mercado
Um shofar pode ser ouvido a chamar para o Monte do Templo
Na velha cidade
E nas suas grutas na montanha
Milhares de sois brilham
Nós desceremos mais uma vez ao Mar Morto
Pelo caminho de Jericó.