Juizo não se dá emprestado
Insistir em ficar num barco furado por vezes é suicídio, principalmente quando se sabe nadar
Dívida é uma das poucas coisas que há no mundo que demora apanhar bolor
Com pernas posso andar, com a mente posso voar
Só com ferro morre um homem de ferro
Quando nao se sabe dancar ao ritmo da música, ao menos devemos abanar os pés
A vida não nos dá tempo para que andemos guardando as chances de ter prazer
Para ser lampada. tive que conhecer a luz
Se ser forte passa pela força, não o ser também por ela passa
Quando Deus inventou a Lua nao sabia que inventava tambem lunaticos
Na impossibilidade de voltar a ser criança, eu me dedico a perder o juízo
Estas pernas que aprendi a pensar que eram minhas, não são. São da minha vida
Não coube a mim escolher a cor da minha pele, mas cabe a mim escolher a cor do meu coração
Para os ventos que pouco sopram, faço-me arreia movediça
Porta! Que sois vós alem da parede em dias de férias?
Se a felicidade é uma construção, cabe a nós a função dos arquitetos
Admiro a vasteza de pessoas sérias ligadas umbilicalmente ao solo pátrio. Pena é que a maior parte se contaminou pelo vício que mais rói - o silencio.
Admiro a vasteza de pessoas que decidiram mostrar sua voz em prol do solo pátrio. Pena é que a maior parte se contaminou pelo vício que mais lhes apouca - a mesmice.
Admiro a vasteza de pessoas que já pensa, mas que ainda não decidiram falar. Pena é que na sua maioria, acabam contaminados pelo vicio que mais as indigna - a autocritica.
Admiro também a vasteza dos que reagem com voz a tudo, antes de mínima triagem naquilo que apelidam de razão. Pena é que estes sejam a base para apreciação dos anteriores.
Depois de perceber o que é a felicidade,
Abandonei a espera e construí a minha.
Perto do abismo temos a chance de ser somente duas fotografias: a que separa o antes do depois e a que era pra ser
O que eu quero é viver. Se me sobrar tempo, vou pensar em mim
Se é gelo, tem tudo para ser água
Até meu tormento se acabar
Vai reinar no olhar
Uma história de dor
Que não foi minha mãe quem escreveu
E um brilho abastado de negro
Que não foi meu pai que lapidou
Soando apenas como cores
Vertidas das escolhas que imaturamente fiz.
As vezes, o parar de dançar tem somente a ver com o facto de já não se ouvirem musicas de embalar