Odair J. Domingues ( Menadel)

Já confiei em muitas pessoas, me arrependi, me machuquei.
Aprendi com isso que: Devo confiar sim; mas não devo falar em demasia, muito menos falar de mim.

Um dia a gente aprende, que de tudo o que viveu e aprendeu.
Se não viveu intensamente, nada aprendeu.

Não posso querer ou esperar por um mundo melhor, feito apenas de discursos ou palavras.
Tenho que ter atitudes concretas, arregaçar as mangas e preparar a terra e semear. Isso sim transforma, modifica...
Bem diferente que apenas palavras vazias.

Um dia sentiras faltas de tudo aquilo que hoje, julgas não te farão falta alguma.

Nos cabelos brancos de minha mãe, no rosto singelo marcado pelo tempo, no semblante sereno, no riso sincero... a expressão de uma vida de quem viveu em amor. Quando fico a fitar seu rosto, seus traços, e me vejo em seu olhar, o tempo para e volto a me sentir criança, me entregando ao colo e ao acalanto de minha, tão minha mãezinha.

Hoje me lembrei de você e chorei...
As lembranças do passado me doeu na alma.
Nada me conforta, nada me acalma.
Pensei em sair; andar pela rua.
Mas onde quer que eu vá,
me acompanham as lembranças sua.
Que fazer da vida ? Que fazer de mim?
Saudade me invade e eu sofro tanto assim...

Minha intenção não é escrever um livro, para ficar num canto empoeirado na sua estante.
Quero apenas escrever frases curtas de um amor intenso para guardar no seu coração.