O Diário de Sofi
“Ele me faz sorrir até quando só quero chorar. Ele conta as piadas mais sem graça que existe, e tem uma mania de me chamar de tonta. Ele sabe quando estou triste, e acredite, mesmo quando estou mal por causa dele, só ele sabe como me alegrar. Ele que me faz dormir nas noites frias e chuvosas, ele pega o violão e começa a tocar minha musica preferida, e momentos depois consigo dormir. Ele é um dos muitos meninos que teve seu coração arrancando por uma menina que prometeu nunca o deixa-lo. Ele prometeu não amar, mas olha só, me acostumei a chama-lo de amor. E agora? O que fazer quando já me encontro apaixonada.”
Você foi um cara qualquer, de uma noite qualquer, de uma paixonite qualquer, de um sonho qualquer. Você foi, simplesmente se foi. Como se o que eu sentisse não valesse a pena.
“Eu levei muito na cara, até aprender a não entregar minhas lágrimas pra quem não me dávalor.”
— O Diário de Sofi.
Meu peito está carregado de dor. Dores que nunca quis sentir, que nunca entendi, que nunca esperei um dia ter. Dores que muitas vezes eu que causei, eu que fui atrás. Outras muitas, eu que me deixei levar por pessoas. Mas de todas as dores que sinto, essa que se esconde em meu peito é a pior de todas. Ela aperta meu coração, e me deixa ali, pequenininha diante de ti.
