Norman Geisler
Deus é moralmente responsável por dar a boa coisa chamada livre-arbítrio, mas não é moralmente responsável por todos os males que fazemos com a nossa liberdade.
Se todas as opiniões sobre a realidade são verdadeiras, todas as opiniões sobre a realidade devem ser falsas e, em última análise, não haveria nada que dizer a respeito de coisa alguma.
Se Deus fez criaturas livres, e se é bom ser livre, então a origem do mal está no uso indevido da liberdade.
Tirar uma vida em potencial não é moralmente justificável, simplesmente porque a pessoa não quer sofrer as consequências sociais ou físicas que advêm das suas próprias escolhas livres.
Se todas as religiões são iguais, então tornamos Cristo mentiroso e consideramos sua Grande Comissão uma farsa inútil, porque removemos todo o incentivo para evangelizar.
Devemos pregar a verdade, mesmo se isso custar a nossa popularidade, mesmo se isso nos levar a sermos considerados intolerantes ou insensíveis, mesmo se for para sofrermos perseguição e sofrimento.
Deus é infinito na sua essência, e o amor faz parte da essência de Deus (1 Jó 4.16). Portanto, Deus precisa ser amor infinito. A essência de Deus também é simples, o que significa que Ele é indivisível, ou seja, não é composto de partes. Portanto, Deus pode ser nada “de forma parcial,” e como Deus é amoroso, concluímos que Ele precisa ser total e completamente amoroso.
O Argumento da Causalidade de Deus
Todos os efeitos preexistem na sua causa eficiente, visto que uma causa não pode produzir o que não possui — não pode dar o que não tem para dar. Deus é a Causa primeira de tudo que existe ou existirá. Portanto, o futuro (incluindo todas as suas ações livres) preexistem em Deus. Portanto, conhecendo a Si mesmo, Deus conhece todas as ações livres futuras. Deus se conhece infalivelmente e eternamente. Por conseguinte, Deus tem conhecimento infalível e eterno de todas as ações livres que acontecerão. Norman Geisler — Teologia Sistemática, A Onisciência de Deus, pág. 704, livro I, vol. II.