Nivaldo Marcelino

Exalando vida perante a morte
Ele se agita ao som de uma fita
Exuberante e tal ele ouve Gal
Cantando uma Massa Real.

EFÊMERO

Quando me percebes, já passei.
O pulsar acelerado
O olhar dissimulado
O suor apresentado
Nada ali ser sou!

"Vestida de cor de rosa
Indiferente ao cinza cidade
Ela segue toda prosa
Com um leve toque de insanidade"

Impactante aquela voz gritando no megafone:
-Tenho fome!
- Tenho fome!
- Tenho fome!
Voz sem cor, sem sombra, sem nome
Em meio a olhares tortos
palavras santas
liquidações tantas!

"Enquadrar o poeta numa métrica que minha mediocridade possa suportar e assim dormir em paz"

" O sonho penetra o concreto
Transforma-se em feto
E explode em andorinhas"

" No contato, além do ato conta o fato"

Última lua mutante.
A vida, adormecida semente.
Espera comigo irmão!
A fuga se dará no instante do coração.

And the winner is...

Atua ator!
A tua cor não vem ao caso
Mentira "amor"!

"Você define
Mas não pondera
Você me engole
Mas não tolera"
E então me exclui.

Vê se evolui!

Atua ator!
A minha cor não vem ao caso?

Acordo que mata.
A cor do que morre.