Nicolas Boileau

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Um tolo sempre encontra alguém que o admira.

Nicolas Boileau
A arte póetica. São Paulo: Perspectiva, 1979.

Todos os homens são doidos e, apesar das precauções, só diferem entre si em virtude das proporções.

A maior desgraça que pode acontecer a qualquer escrito que se publica não é muitas pessoas dizerem mal, é ninguém dizer nada.

O penoso fardo de não ter nada para fazer.

Nicolas Boileau
BOILEAU, N., Epístolas

Antes de escrever, portanto, aprendei a pensar.

Quem vive contente com nada, possui todas as coisas.

Nicolas Boileau
BOILEAU, N., Epístolas

Nada é belo senão o verdadeiro: só o verdadeiro é amável.

Nicolas Boileau
BOILEAU, N., Epístolas

Fazer vinte vezes, recomeçar a obra, poli-la constantemente, poli-la sem descanso.

Depressa: o tempo foge e arrasta-nos consigo: o momento em que falo já está longe de mim.

Nicolas Boileau
BOILEAU, N., Epístolas

Quantas vezes o medo que temos de um mal nos leva a outro ainda pior.

Nicolas Boileau
BOILEAU, N., A Arte Póetica

Para que eu chore, é preciso que vós choreis também.

O verdadeiro pode por vezes não ser verosímil.

Nicolas Boileau
BOILEAU, N., Epístolas

Foi de um rei que nos ficou este princípio augusto. Que jamais se é tão grande como quando se é justo.

Deveis preferir ser aconselhados a ser louvados.

Mais vale seres pedreiro se é esse o teu talento.

Quem não sabe limitar-se nunca soube escrever.

Nicolas Boileau
A Arte Póetica

Fazei amigos sempre dispostos a censurar-vos!

Nicolas Boileau
A Arte Póetica

Um tolo encontra sempre outro ainda mais tolo que o admira.

Nicolas Boileau
A arte póetica. São Paulo: Perspectiva, 1979.

O tempo que tudo transforma, transforma também o nosso temperamento. Cada idade tem os seus prazeres, o seu espírito e os seus hábitos.

O abuso de juramento é uma confissão implícita da insuficiência moral dos homens.

O mais sensato é aquele que não pensa sê-lo.

Nicolas Boileau
BOILEAU, N., Sátiras

Apressai-vos lentamente; e sem perder o ânimo,
Recomeçai a vossa obra vinte vezes:
Esmerilhai-a sem cessar e esmerilhai-a novamente;
Acrescentai de vez em quando e apagai frequentemente.

Nicolas Boileau
A Arte Póetica

A ignorância está sempre pronta a admirar-se a si própria.

Vale mais a ignorância do que um saber vaidoso.

Um soneto sem defeito vale por si só como um longo poema.

Nicolas Boileau
BOILEAU, N., A Arte Póetica