Nico
Depois da tempestade,vem mais tempestade...
é tanta tempestade que você aprende a navegar em mares bravios.
FELICIDADE:
Apenas um cercadinho triangular. sabiás branquinhos e retilíneos.
De longe se avista dois altos coqueiros, três frondosos cajueiros e algumas poucas mangueiras bem carregadinhas.
Seus pés de jerimum descem ladeira abaixo como se o riacho perene e seus barquinhos de gazeta a bailar...
Ao centro, bem no centrinho, entre a roseira e o mussambê, uma singela casinha de sapê azul celestial.
Tão azulzinha que chega a doer os olhos ao mirar-te.
Os campos esverdeados que circundam pelas montanhas servem de adorno à vida campesina em dias de chuva e trovoada, em que o cãozinho rouxinol sob a figueira acuado, encolhe-se ao som dos trovões.
Os sonhos franzinos, campesinos, escorre com as fendas do corisco para os céus anunciar...
Na madeira talhada veem-se os sonhos do lugar.
Na beleza sútil da negra menina, o sonho de tear.
Que se finda-se nas sovinas madonas do Rodat.
A felicidade não tem, não convém! Existe para além.