Negro Vatto, Nenel Vida

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SAMBA SEM VAIDADE

Meu sono
Interrompeu na madrugada
Deu saudade de um tempo não vivido
Como diz a velha guarda
Tempos que não ao mais de voltar
O samba que na favela nasceu
Numa roda de partideiro
Hoje vive no apogeu

Samba
De versos improvisados
E o samba sicompado
No terreiro de bamba
Viviam no buraco quente
Que servia de tempeiro
Pra cantar samba da gente

Samba dos tempos de outrora
Que se fazia escola
Pra cantar partido alto
Hoje... só sinto saudade
De cantar as melodias
Samba sem vaidades

Inserida por Negro_Vatto