Negreiros Neto

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"Comecei minha caminhada, confiante nos passos firmes de meus pais. Segui firme e hoje a conclu-o seguro e feliz com meus filhos".

Inserida por Negreiros

"Nossa caminhada começa no momento que decidimos seguir enfrente. O primeiro passo é o caminho que seguiremos".

Inserida por Negreiros

"As pessoas envelhecem, mas os passos serão sempre os mesmos e a caminhada só finda no último passo".

Inserida por Negreiros

"Mais safado que o Político é o eleitor que o elege".

Inserida por Negreiros

“O Poeta é um Título da mais alta nobreza, dado do plebeu a realeza ao matuto analfabeto e aos doutores da letra. Obra da santa mãe natureza”.

Inserida por Negreiros

Kaá é a mais nova
Menina ainda enverdecida
Tinga é mais velha
Pela idade embranquecida

Verde e branca mata da minha vida
Doce lembrança de uma infância dolorida
Meninos a chamam de Caatinga
Doutores de hiperxeroquífila

Sertanejo do jeito que sou
Juntei-as com muito amor
E no Nordeste as plantou
Nordestinamente se identificou

O restante do mundo não aprovou
Pois pra banda deles, nada sobrou
Somente o sertão se beneficiou
Rasteiramente a terra ocupou

A Era Glacial não a matou
A desertificação ela suportou
Homem fraco expulsou
Predominantemente a raiz fincou

Inserida por Negreiros

Quando Deus fez a criação
Deu Eva de presente para Adão
Para o Sol uma constelação
Mas era a Lua sua grande paixão

No universo do amor
O possível perde a razão
A natureza das coisas fica sem conexão
Milagres acontecem no imaginário da imensidão

A contemplação desse amor
É instante de luz e calor
Vista quando a lua nasce
E o sol vai se por

Os poetas reunidos, aclamando o amor.
Fizeram um encontro de poesia
Tendo como tema o Sol, a Lua e suas sinas
O poema Perpetuação sintetizou tudo que acontecia

Deus atendendo aos pedidos
Decretou que para o amor tudo é possível
Criou o eclipse para o ato se concretizar
Aconselha-se nesse momento para céu não olhar

A lua minguantemente, se pôs a gargalhar.
O sol irradiante a brilhar
O universo a contemplar
Amor mais belo, jamais acontecerá.

Inserida por Negreiros

Morro, mas fico vivo.
Perco o físico, não o espírito.
Queima-se o livro, não o escrito.

A cada anoitecer, morro!
A cada amanhecer, revivo!
Sempre um morto vivo.

Passando a cada dia
Uma página desse livro.
Vivo e morro, morro e vivo.

O sopro da morte
Outrora me deu vida
Corpo e alma, tudo é metafísica.

O corpo biologicamente tem vida
A alma espiritualmente se eterniza
Fazendo da morte o trânsito da vida

Plantando uma árvore,
Escrevendo um livro,
Fazendo um filho, a problemática fica resolvida.

Luto é sofrimento em desperdícios,
Sintomas físicos e psíquicos,
Compartilhado entre familiares e amigos

Morro! Mas nunca vou morrer.
Transcendendo o superior ser,
Ente-querido, eternamente vou viver.

Inserida por Negreiros

Verticalmente de braços abertos
Pensamentos podres e indigestos
Mãos, martelos e pregos.
Olhos sedentos e cegos

Cumprindo a ordem que estava em suas mãos
Soldados com ou sem compaixão
Não tripudiaram em executar a missão
Mantendo a decisão da crucificação

Maria, mãe das dores.
Gritos, pedidos e clamores.
Sete mil foram suas dores
Ao presenciar aqueles horrores

Longinus, o soldado, com um golpe direto.
Cravou o coração no lugar certo
Do homem que horizontalmente
Estava de braços abertos

O sangue que lhe respingou
Seus olhos, curou!
Sua vida transformou
A fé cristã lhe contagiou

Braços abertos em qualquer direção
Estendo-lhe as mãos
Pois quem o condenou e crucificou
Foi quem os braços, cruzou!

Inserida por Negreiros

Uma bela jaqueira no jardim
Um gramado bem verdim
Um cristo de braços abertos
Desejando bem vindos com muito carinho

Terraço arejado e bem quentim
Vista ampla de todo jardim
Porta larga da nobre jaqueira
Um janelão da mesma madeira

Uma sala que visita se esparra inteira
Um belo quadro da Santa Ceia
Uma foto grande da nossa pequena cachoeira
Móveis rústicos de igual madeira

Uma cozinha que todos saem de barriga cheia
Um armário pomposo de fortes prateleiras
Mesa e cadeiras da brava jaqueira
Conforto e belezoura que tonteia

Um banheiro que se amostra na limpeza
Um quartinho que parece um ninho
Descanso de José e seu benzinho
Reino de paz, amor e carinho.

Lá fora uma linda escada à direita
Dá gosto subir, nunca canseira.
Em cima mais dois quartinhos
Que João de Barros fez com muito carinho

Situada no centro de Chã de Areias
Próxima da igreja que o Santo José homenageia
Toda a cidade de Itaquitinga lisonjeia
Abrigo de todos para vida inteira

Inserida por Negreiros

Lavrei, lavro, lavrarei
Amarrando com braços fortes
Meu arado em cavalos alados
Campos magnéticos cultivarei

Plantio de estrelas
No espaço que conquistei
Sirvo-me como um servo desse plantio
Que tantas safras imaginei

Em cromo e terras-raras
Hidrogênio semiei
Eta Carinae
Errante Deusa que criei

Na magnitude do teu brilho
Me apaixonei
Teu curto tempo de vida
Para entendê-lo apenas te amei

Seguindo a Via-Láctea
Que é a rota mais certa
No expresso da imaginação
Que passa a noite por minha janela

Inserida por Negreiros

Há dois móveis de madeira
Que não é brincadeira

Um com amor é presenteado
O outro contra a vontade é comprado

Um traz felicidade que tonteia
O outro tristeza e cara feia

Um enche de paz e alegria
O outro de sofrimento e agonia

Um vem com futuro e pujança
O outro vai com sonhos e esperança

Um anuncia uma nova aurora
O outro avisa que chegou a hora

Um é luz e imensidão
O outro é treva e solidão

Um mostra que da terra viemos
O outro comprova que pra terra voltaremos

Um representa vida e nascimento
O outro demonstra morte e falecimento

Um construído em madeiras trabalhadas
O outro é feito tábuas mal serradas

Um é continuidade e perpetuação
O outro finda um geração

A cada dia que se passa
De um agente se afasta

E na mesma proporção
Do outro é a aproximação.

Inserida por Negreiros

Antônio Gonçalves da Silva

Queria ter teus pensamentos e tuas rimas

Ser letrado na escola da caatinga

Ter como mestres os pássaros da campina

Fazer versos ditados por aquele lá de cima

Não invejo Assaré! por quê amo Itaquitinga


“canto o que minha alma sente

as coisas de minha terra

a vida de minha gente”

Inserida por Negreiros

A fava é Ela
Favela, Favela, Favela.

Dos morros de Canudos
Para as telas

Mandioca braba
Fomes e mazelas

Euclides da Cunha
Deu nome a Ela

Quem vive sabe
O encanto da bela

Jovem cidade
Moça donzela

Que todos se encantam
Quando a veem na janela

Debruçada e sorridente
Beleza que se revela

Nos estreitos becos
Cidade de curuelas

A fava é Ela
Favela, Favela, Favela.

Inserida por Negreiros

Morte te faço um pedido
Peço pra morrer em serviço

Desprezo o dia e a hora
Suplico apenas pela forma.

Que seja heroicamente!

Afogado numa enchente
Socorrendo minha gente

Asfixiado por fumaça
Doando oxigênio de meu recipiente

Soterrado nos escombros
Buscando sobreviventes

Queimado num incêndio
Protegendo inocentes

Sou Bombeiro
Pelo destino forjado

O pedido já foi feito
Esperando apenas o chamado.

Inserida por Negreiros

Deus pegou Maria pela mão
José trouxe pelo pé
Para formar um casal em Nazaré
O resto do mundo aplaudiu de pé

Maria na certa não sabia bem pra que é
Mas o arcanjo explicou pra virgem de Nazaré
José na santa ignorância bateu o pé
Mas assumiu o papel de pai que é

Formando a Sagrada Família de Maria e José
Contemplando com a vinda de Jesus de Nazaré
A Família crescia em graça, sabedoria e fé
Sabe-se da chegada de outros filhos, mas não se sabe quais que é

José da arte da madeira sobrevivia
Maria cuidava dos afazeres do dia-a-dia
Jesus seguiu seu destino do jeito que a escritura dizia
Realizando a Santa Profecia

José morreu primeiro, cumprindo a ordem estabelecida.
Jesus foi crucificado, morto e sepultado, mas foi ressuscitado no terceiro dia
Maria da sua morte não se sabe a origem até hoje em dia
O mais comum é dizer o trânsito da Virgem Maria

Inserida por Negreiros

A vida na sua singeleza
Faz coisas simples se transformarem
Em raras riquezas
Eis algumas da nossa natureza


Amigo que é um irmão
Fraterno e forte aperto de mão
Perdoar e receber perdão
Lavar e semear o chão
Colher o trigo e fazer a transformação
Comer e repartir o pão
Olhar forte, reprimindo a má criação.
Baixar a cabeça na hora do sermão
Escutar o que diz o ancião
‘Bença meu Pai!’ Depois da oração
‘Vai com Deus!’ Com um aceno de mão
Acreditar que é descendente de adão
Seguir com fé na procissão
Filho orgulhoso do paizão
Pai bestinha com seu varão
Acompanhar o filho na sua colação
Fazer uso da gratidão
Amar com inspiração
Não abandonar a embarcação
Perpetuar a criação
Participar da revolução
Agir com amor no coração
Seguir o princípio cristão
Respeito na competição
Cabra macho com razão
Aceitar opinião
Viver sem discriminação
Não perder a ponta do cordão
Abraço fraterno da compaixão
Elogiar o campeão
Confraternizar com o patrão
Reconhecer uma decisão
Disseminar a união


Se essa é sua natureza
Milionário é com certeza
Somos filhos do mesmo pai
Criados pela santa mãe natureza

Inserida por Negreiros

Em um pseudepígrafo cristã
Foram 33 homens e 23 mulheres
Frutos do pecado da maçã

Num conflito de geração
Filhos e filhas deram continuidade
A família de Adão

Dez homens ficaram na contra mão
Esperando mais cem anos
Pela próxima geração

Seth e Azura iniciaram a confusão
Foi quando Adão de pai
Passou a ser o primeiro avô da criação

De geração em geração
O primogênito perdeu a ponta do cordão
Noé foi o último dos cristãos

Causando a maior confusão
Casam-se homens com homens
Definhando de uma vez a linhagem de Adão

Inserida por Negreiros

Se pai ensina
Avô muito mais
Bonito é o neto
Que segue o avô aonde ele vai

Escutando as conversas
Aprende tudo que é capaz
Seguindo o exemplo
Transforma-se num bom rapaz

Conhecendo a história
Prepara-se para algo mais
Renata se encanta com o belo rapaz
Os primeiro laços matrimoniais
Criando a família que segue em graça, saúde e paz

Herdando de seu avô todo o cartaz
Lança-se na politica
Que depois da economia
É a vida que lhe satisfaz
Seguindo a sina que a família traz

Filia-se ao partido que seu avô criou
O mandato de deputado estadual
De primeira ele levou
Deixando bestinha quem lhe criou

Alguns anos depois
No Congresso Nacional
Os pés que sempre no chão deixou
Naquele torrão os fincou
E o mandato Federal conquistou

O Presidente que de seu trabalho gostou
Pra ser Ministro lhe convidou
Destemido e valente
O cargo aceitou
Deixando orgulhoso aquele que tudo lhe ensinou

Mas, seu sonho era governar.
O estado que o avô governou
E no peito e na raça
Pra o governo se candidatou
Foi no segundo turno
Que o povo lhe abraçou

Deram-lhe mais um mandato
Aprovando tudo que ele realizou
Pernambuco gostando
O Brasil comentado
Sua popularidade aumentou

Seu Doutor que no céu chegou
Esse menino vai longe
Disse meu avô
Não tarda a chegar
Aonde o senhor não chegou

Logo em breve
De um novo amanhecer
No Palácio da Alvorada
Ele vai acordar e em silêncio dizer
Vovô! Cheguei por mim e por você.

Inserida por Negreiros

Num certo dia
Num certo lugar
Um galo na goiabeira
Cantava pra se esfolar
Atrapalhando um belo casal
Que estava a namorar
O galo no seu fole a cacarejar
Acordava a todos daquele lugar
O namoro do casal que muito tempo atrasado estar
Aperreava-se com o galo a cantar
Vendo a hora a mãe da moça se acordar
Beijos pra lá
Beijos pra cá
Mãos acolá
Continuava o namoro sem parar
Mas antes das três
O galo resolveu se alevantar.
E, se, pois a cantar.
Demarcando o seu lugar
Ordenando as galinhas a se acordar
Demonstrando que estava ao casal invejar.
Insistiu tanto no seu cantar
Que sua dona fez acordar
Acabando o namoro que estava a melhorar
Depois desse dia e desse lugar
Onde houver um galo
Jamais irei passar
Nem tão pouco namorar
Missa do Galo pra mim vai se acabar
O Galo da Madrugada não irei mais brincar
A Torcida do Galo Mineiro vou vaiar
O horóscopo do Galo chinês vou rasgar
O Galo de Barcelos vou quebrar
E canja de galinha vou comer em qualquer lugar
Pra o galo pagar a raiva que me fez
Naquele dia e naquele lugar.

Inserida por Negreiros

Respeite seu cabra
A ração do meu bornal
A água do meu cantil
Sou filho dessa pátria mãe Brasil

Saiba que já estais na mira de meu fuzil
Feriste esse peito varonil
Manchaste as belas cores do meu Brasil
Negaste os filhos desta mãe gentil

Calaste os gritos de liberdade
Que nestas terras, surgiu!
Fugiste a luta do futuro de glórias mil
Que fulgurava nas Américas do meu Brasil!

Entre outros mil, tu eras a certeza Civil
O esplendor desse povo juvenil
Que de braços fortes a tantos já serviu
Eras o elo da liberdade do nosso Brasil

Seu cabra meus braços fortaleceu
Meu amor resplandeceu
Meus olhos se abriu
Respeite os filhos dessa amada, idolatrada pátria mãe Brasil.

Inserida por Negreiros

Raio que todos seduz
Rosto angelical
Olhar que a paz reluz
Presença do divino amor
Alma gêmea de Jesus.

Pequena caminhada
Que o anjo conduz
Na terra eternizada
Nessa passagem da luz
Giovana, Giovana, Giovana.

"As dores do parto é da mãe, as da vida é do pai".

Inserida por Negreiros

"A Amizade e o Sol são as maiores fontes de energias positivas. Busque-as!"

Inserida por Negreiros

Lixo pra uns. Luxo pra outros.

Inserida por Negreiros