Nayara Rosa
Olhe em meus olhos e
encontrará as respostas que procura,
pois minhas palavras dizem o que penso
e meus olhos são simplesmente o espelho do que sinto.
LEMBRANÇAS DE VERÃO
Não eu não sei
Não sei se irei acordar amanhã
Não sei se terá sol amanhã
Também não sei se aquele velho jornaleiro passará amanhã
Não eu não sei
Não sei se restará lembranças amanhã
Não sei se te perdoaria amanhã
Também não sei se irei te amar amanhã de amanhã
É tudo monótono
É tudo confuso
É tudo metafórico
É tudo estranho
Talvez eu devesse responder
Talvez eu devesse dizer
Talvez eu devesse te procurar
Ou não, e mais uma vez eu digo não sei se irei te amar amanhã.
Há algum tempo atrás eu me tranquei para não sentir nada por ninguém
Há algum tempo eu me fechei e disse não amar ninguém
Há algum tempo disse nunca mais me importar
Você destrancou alguma coisa em mim
Você me deixou vulnerável a querer te amar
Você me fez me perde em meio ao seu ser
Tomei um gole do vinho, sentei-me a janela e suspirei, Olhei o sol se pôr e me perguntei:
- por que?
Respirei fundo e respondi:
-Eu não sei
Eu não sei o por que o amo
Eu não sei por que o quero
E também não sei como
Eu só sei que o amo o bastante para ver todos os por do sol ao teu lado
Eu só sei que o amo o bastante para tomar todos os vinhos ao lado dele
Eu só sei que o amo o bastante para suspirar todas as vezes ao te olhar
Eu só sei que o amo!
Eu desisti
Desisti de tentar fazer você ficar
Desisti de te provar o quão era especial
Desisti de falar todos os dias Como me fazia sorrir
Quanto tempo?
Quanto tempo pra isso tudo acabar ?
Quanto tempo pra tudo voltar ao seu devido lugar?
Quanto tempo pra mim começar a chorar?
Quem ama não desisti?
Quem ama desisti sim
Quem ama não implora
Quem ama não chora
Quem ama deixa ir, e se for seu, volta!
O amanhã
O amanhã pode não ter
O amanhã eu posso não estar aqui
O amanhã pode nem se quer existir!
O que fazer?
Para onde ir?
Como agir ?
Os dias são lentos
A estação fria
O Lugar cinza e sem cor !
Me pergunto onde eu perdi você
Me pergunto o por que perdi você
Me pergunto como farei sem você!
Eu não aprendi a viver sem você
Eu aprendi a viver sem você
Eu não aprendi a te esquecer
Eu aprendi a esquece-lo
Nos dias acinzentados eu não aprendi a te esquecer
Nas minhas perguntas eu aprendi a te esquecer
Na Primavera eu não aprendi a te esquecer
Em todos os dias eu o amarei sem esquecer !
-Nayara Rosa
Eu sorria ao te ver passar pela janela
Com as mãos sobre os vidros dava-lhe um sorriso
Eu sorria ao te ouvir passar cantando
Com os olhos fechados, Sua voz era tão doce que eu apenas sentia
Nos dias de chuva o seu amor aquecia meu coração
Nos dias de frio aqueciamos nossa paixão
Pela janela ali eu vi, o homem mais sorridente do mundo
Pela janela eu senti, Que aquele sonho jamais sairia dali !!
-Nayara Rosa
Percorri desertos e mares
Montanhas e vendavais
Céus e infernos
Dia e noite
Corri, caminhei, Rastejei
Cavalguei, Andei, Voei
Falei, chorei, gritei
Berrei, implorei, rezei
Olhei o céu, e rezei
Olhei para o inferno e rezei
Chamei Deus até chorar de soluçar
Chamei Lucifer até ficar rouca
Não havia caminhos para mim,
Não havia lugares
Não havia dor ou amor
Sentimento ou rancor
Mágoas ou qualquer coisa que pudesse me ajudar
Estava mais uma vez
Eu e a escuridão
A solidão e eu
Estava em um coma tão profundo e ardente, Que só havia eu morrendo,
E meu desespero, sem mais alguém.
-Nayara Rosa
Eu o amei
Ó Deus Como eu amei
Dias longos, dias cinzentos, dias tristonhos
Eu chorei
Ó Deus Como eu chorei
Era uma melancolia sem fim
Como um ser em meio ao um deserto silencioso, onde só habita o vento e a solidão
Eu tentei
Ó Deus Como eu tentei
Me diz por que estou esperando por algo, ou alguém que não vai existir?
Que tristeza sem fim
Ó Deus...
Já se perguntou sobre o amanhã?
Se existirá o amanhã?
Se terá frescor quanto o mesmo sabor do presente?
Estranho quando há um livro desconhecido, Com capítulos que podem te surpreender, ou decepcionar!!
O incerto assusta
O estranho espanta
O novo semeia a dúvida!
No final do livro sua reação será de Surpreendente, ou espanto, medo até indignação
A melhor coisa que há e se pode fazer é viver a sua melhor versão de si
Assim com um Giz, Há vida também acaba !!
Não me deixe nesse abismo
Cubra-me com teus braços
Me cure com seu amor
Eu esquecerei essa dor
Não me deixe nesse abismo
Volte a cantar
Volte a sonhar
Volte a amar
A última esperança era uma pétala de Rosa
Assim como todas as flores, Tudo um dia morre
O amor cura, mais também te fere, te machuca, Quando o amor acaba, acabamos sangrando a alma.
Por favor não me deixe nesse abismo para morrer!
Não choras menina
Não grite garota
Não insista mulher
Ela aceitou
Ela acreditou
Ela sonhou
Ela se decepcionou
Tudo bem, sorria e lave a alma
Cantoróle em dias tristes
Sorria em dias mias profundo
Adormeça em seu suicídio
Havia escrito um livro
Sonhas-tes, página a página
No final do livro, havia algo nele escrito
A vida não é assim tão bela
Quando nela, releva ,se faz dela o último livro.
Ontem era sol
Hoje foi chuva
Ontem era brilhantismo
Hoje está acinzentado
Ontem vos sorria, cantava, dançava, sonhava !
Hoje pensaste, desacreditas-tes, choras-te, Segui-se em frente
Temos escolhas, Nem tudo está perdido
Temos saídas, Nem tudo está escondido
Temos sonhos, Precisamos esquecer as vezes o que amamos para chegar ao seu devido caminho!
Eu o amava
Eu o queria
Mas precisei deixar, Eu precisava, não era recíproco saca ?
Caminhos, escolhas, Sol a sol, chuva a chuva, desertos a desertos, por que eu ainda estou aqui?
Meu coração doi
Meu peito sangra
O céu festeja
Minha alma grita
Um campo belo com flores
Passamos a admirar a bela Rosa
Com espinhos mesmo assim a queremos
Admiramos, buscamos, a esperamos
Um dia a beleza da Rosa acaba
Um dia a bela Rosa murchar
Um dia a bela Rosa morre
Há caminhada vales-tes a pena ?
Eu vivi e morri
Umas quinze vezes para ser exata
Eu dormir e adormeci
Umas doze vezes só hoje
Eu pensei e repensei
Entrava em coma, e saia
Eu ia e voltava
Eu buscava e perdia
O céu brilhava-te como nunca
O barulho do mar era tão belo quanto um belo canto de uma sereia
O vento que batia em meu rosto, era gelado e acaumante, meus cabelos voava contra o vento!
Eu vivia minhas belas memórias milhares de milhares e vezes
Eu deseja estar e não estar ali
Eram linhas que subiam e desciam
Minha última lágrima a deramas-lhes meu último suspiro, Até que finalmente os olhos fechas-te 99,98,97, ---------------------0
Mesmo com guerras
O sol vai estar lá
Mesmo com dor, e drama
O sol vai estar lá
Calmaria, ventania
Simpatia ou ignorância?
Chuva, arco íris
Pedir ou virar as costas?
Sinal fechado
Cruzamento aberto
Arriscar e atravessar
Esperar e desacelerar o tempo!
Misericórdia e perdão
Nem toda sorriso é felicidade
Nem todo choro é triste
O mundo ensina, eu vendi minha alma por minhas razões e causas!
-Nayara Rosa
Do remédio ao veneno
Da felicidade ao choro
De momentos a lembranças
O mesmo amor que te alimenta e faz querer viver
É o mesmo que te mata e corrói tirando sua vida
O que acelera seu coração e te da frio na barriga
É o mesmo que faz seu coração parar desejando nunca-o ter amado
Há uns que chamam de cura
Há outros que chamam de veneno
Mais a final, como sabe-res o que de fato é se vos nunca passa-tes por um amor que te levou ao seu próprio túmulo
-Nayara Rosa