Natália Medeiros
Fui assassinada incontáveis vezes, vivencio um lupim de renascimento e morte.
Cada vida vivida intensamente e morta pela mesma boca que prometeu a vida.
Regada pelo próprio sangue, vingada pelas próprias cicatrizes e vindo com uma nova alma, mas, com o mesmo objetivo de ainda encontrar o amor.
Não gaste suas palavras afiadas para rasgar o meu peito. Sou como a rosa, bela e com espinhos.
Não pense que o vento dos seus berros possa derrubarminhas pétalas.
fui plantada a beira mar, o sal de minhas lagrimas dançam com as ondas.
Se ousar me descer do vaso irei lhe ferir, pode me cortar, mas possuo fortes raízes.
Pincel translúcido
Minha lacuna se tornou abrangente da dor
Lágrimas febris escorrem sobre uma pele fria , porém, viva mas a alma permanece morta
imóvel com a voz trazendo a verdade e a mente produzindo mentiras para trazer melhor alívio
Uma máscara alegre trazendo um leve declínio no canto do sorriso
A maquiagem se torna amiga, mas para a tristeza se torna a tela onde os traços da pintura é feita pelo pincel de águas salgadas
a única verdade desta tela preenchida de vagos sorrisos que esperará ainda sair e brilhar verdadeiros ,sao os olhos cujo os únicos quem não omitem
Adimiravel a persistência de uma postiça alegria ate surgir a verdadeira e se expressar .
O desejo do sempre 'mais' não esta sempre em dinheiro . quanto mais damos o melhor de si ,mais somos cobrados e se torna um ciclo de insuficiência.
Se um homem um dia vir me dizer, que de algum lugar conheci você vou responder tudo que é lindo a você .
Como seu olhar a no luar
o seu cabelo nas ondas do mar
o teu sorriso nas estrelas
seus tons de pele no céu
seu perfume nas rosas
plantei uma roseira na minha porta, para brisa trazer lindas memória.
Se alguém um dia vir me dizer que viu você na rua tarde pós o anoitecer ,vou responder que você está vindo me ver .
o seu passado pouco me importa , hoje eu te amo e meu coração te adora .
E hoje é comigo que nas noites você passa as horas.