Natália Ferreira Mendes
É no frio da madrugada,
Que o amor jurou por Deus,
Que não haveria mais entrada,
Para um amor igual ao seu.
Viver na sua sintonia, cantar a mesma melodia
E agradecer ao nosso sol, por ter você em baixo do meu lençol.
E lá vem ela, desfilando, com seu jeito descolado
Mas só que ela, é oposto, de todas que conheci
E agora o que eu faço? Viver nessa vida, de esperar por um lugar
Já que no coração dela não tem espaço
Eu te amarei e te odiarei por toda minha vida
Por ganhas-te aquilo que sempre foi seu
Mas vivia dentro de mim!
Meu coração é bobo se derrete com um sorriso.
Abre as portas do desconhecido e se perde nos teus olhos.
Amar nunca foi tão dolorido
Amar nunca machucou tanto
Amar nunca curou todas essas cicatrizes
Amar nunca me fez seguir em frente
Mas no fim o amor me salvou!
Não vá dizer que eu não amo você.
Por que toda noite é no seu sorriso que eu penso.
Você é como a obra mais valiosa que já foi esculpida.
Então alegre-se meu bem, a escolhida foi você.
Te confesso que não sei ignorar;
São tantas coisas para amar;
Mas sabe, deixa eu te falar:
Ela brilha sorrindo ...
Na ilusão de ter você, eu me perdi!
Você era tudo para mim mas no fundo eu não era nada para você!
Que a vida seja tão generosa ao ponto de sermos capazes de encontrar um amor, daqueles onde a diferença é somente um complemento e não uma desculpa para ir embora.
E deixo-te ir, livre como o vento,
Ainda que doa, é tempo de deixar,
Partir, seguir, sem mais tormento.
Adeus, meu amor, que a vida te seja bela,
Nas águas do destino, que encontres tua estrela.
Haverá um dia em que minha lembrança
Pairará suave, depois de meses ou anos,
Talvez sorria ao relembrar, talvez pranto dance,
Memórias de tempos bons, eternos laços humanos.
Te concedo perdão por tudo que se passou,
Não te esqueças da tua grandiosidade interior,
Meu amor, eterno, mesmo que doloroso,
É justo partir, aceitar o tempo, sem rancor.
Que compreendas a pressa da vida em seu curso,
Caminha, vive, sem hesitar, sem temor,
Pois no coração, guardarei amor puro,
Mesmo na distância, uma luz, um fulgor.
Mulher indomável,
Suas roupas rasgadas, muito rock and roll,
Com a moto rugindo, entre rodas e sonhos,
A liberdade pulsando em suas veias.
Nos rituais da noite, ela brilha como estrela,
Cabelos ao vento, liberdade e poder,
Sua vida essência me chama, estimula os meus desejos.
Com seus cabelos loiros, e um sorriso que queima,
Você delira por seus beijos.
Nos olhos dela, o céu se reflete,
Ah, como é doce essa paixão,
E ao sonhar com ela, o mundo incendeia.