Myukii Yukishiba
É tudo completamente distante
os espelhos que refletem meu corpo nú
é normal sentir-se vazio e ao mesmo tempo
como se não vivesse sua própria vida?
Sou garota que deveria se sentir mulher;
mas infelizmente minha maturidade me torna imatura
a ponto de ser tão infantil quanto uma criança
e a ponto de sonhar em me tornar adulta...
Sempre os mesmos motivos para continuar vivendo
o perigo causado pela sanidade da voz da incerteza
procurar respostas e perguntas retóricas
sempre destinado a ter certeza...
Porque eu ser o alvo de todas discussões, porque eu ser alvo de problema? Ora, se estou apenas não deixar minha sanidade de lado e acabar de vez com meus sorrisos de loucura infantil?
Sei tão pouco sobre juventude; apesar de eu ainda ser tão jovem. Dentro de uma consciência juvenil só resta o pecado da carne e os mistérios que só mesmo estes entendem.
Entrar num doce sonho de criança e saborear-se com os sorrisos deliciosos vindos de pequenas criaturas humanas.
Do que adianta pensar quando seu pensamento nega inspiração e reproduz pequenos rasbiscos de ar, feitos por sonhos destruídos e tragicamentes feridos?
Pensei em amar; mais o que me resta neste coração pulsando fraco é o peso da ilusão que transforma meu órgão em brasa, destinado a virar pó.
Adultos dizem que a infância deve ser aproveitada. Mas e quando se é criança e em meio suas dores se aprisona, querendo crescer; enquanto o tempo não passa e o dia só vai se transformando cada vez mais em um inferno?
Cansei de usar máscaras, fugir de espelhos, sentir uma alma que não é minha, carregar um corpo morto e um pensamento ainda lutando para viver em meio ao deprezo.
Não sei bem alegrar as pessoas. Na maioria das vezes, as deixo mais tristes ainda. Ora,pois, não sou um palhaço para ter boas piadas e nem a vida é um circo repleta de ilusões mágicas e engraçadas, para lhe roubar seu dinheiro.
Por enquanto o que resta na minha alma
é a desgraça de um dia poder acreditar
que amar alguém da resultado favoráveis
não dá para se amar quando você é um monstro...
Monstros não amam.
Porfavor, eu não queria depender das pessoas
Não queria se sentir um inútil por alguém realizar minhas conquistas
Nem queria que as pessoas me vissem com semblante de fracasso
Pois me sinto tão frágil quando julgam minhas derrotas...
Parem de, porfavor, de falar de quem não sou
Tentar "matar" minha personalidade verdadeira
Vocês realmente, não querem me entender
Parece que gostam de me ver fora de controle...
Eu não quero saber de outras pessoas e seus objetivos
Não quero me importar com seres tão repugnantes
Não quero ficar anos e mais anos encarando seus olhares
Querendo que eu caia, que eu desista de tudo...
Porfavor, não queria acompanhar alguma pessoa em meu caminho
Já que o desprezo os torna ingnorantes, irei me afastar de vocês
Como conseguem machucar minha alma, só com palavras?
Porque querem tanto que eu finjo uma pessoa que não sou eu?
...
Permaneço calado, entre as sombras sou tão frio
Abismo, onde encontra minha dignidade?
Foi levada junto aos ventos de ilusões
Ou fugiu de minha alma obscura?
O talento encontra se subordinado nos olhos
A voz calada em seus lábios rachados
Deixe de ser insensato, humano!
És tão frágil e imprudente assim?
Psicopatia; será que tenho essa "doença" ?
Não sou do tipo que ama e sente dó
mas sinto falta e a dor que rastreia meu peito
me deixa com vontade de acabar com as pessoas!
Pois saiba, a humanidade é desprezível
Ingnoram uns aos outros e só dão valor no que é precioso
O dinheiro não pagará para ter sua vida de volta
quando sua alma gritar por socorro no meio do nada!
Não temas, não é doloroso
Dói mais saber que eu chorei
E dói mais ainda saber
que foi todos que me fizeram chorar!
Me deem uma chance! eu posso jurar que não sou louca...
Nem assassina e muito menos um humano
Humanos são monstros, não quero ser um deles
Mas também não quero ser uma criatura diferente!
Porque... porque... porque me prenderam neste abismo?
Vocês sabem, sabem da verdade! E ainda mentem...
Quem deveria frequentar esse desepero era vocês
Eu queria julgar lhes no meio da poeira, como fizeram comigo!
Você não sabe como dói chorar escondido
Ter falta de ar, por causa de nervosismo
Sentir se paralisada e sem objetivo
E saber que neste jogo ninguém é seu amigo.
Não vou deixar que se aproxime do que é meu.
Não sei se isso me torna ingnorante, mas não ligo
Ninguem pode entrar dentro da minha mente e muda-la
Como também ninguem pode facilitar meus desafios.
Monstros
Dei-me sua mão, deixe-me levar-te para o infinito
Não queira esconder suas lágrimas de mim, você sabe
A mim tu podes confiar, a mim tu podes desabafar
Mas não é certo, você não sabe direito quem sou.
Será mesmo, que não temes um monstro de escuridão?
Sou um espírito jovem, porém cansado
Você sabe que monstros não amam, mas insiste
Eu não quero amar-te, você irá se ferir muito mais.
Não irei justificar minhas ignorâncias
Monstros só brincam com as pessoas
Estás querendo tornar-se minha marionete
Você ainda não percebeu, monstros não amam...
Em meio o frio e a dor, tento mudar meu desprezo
Não me contento com o que me faz companhia
O som do meu fone de ouvido ou
O silêncio da escuridão do meu quarto?
Testemunho lágrimas e dores todo dia
Minha psicóloga é minha mente, ela não me julga
A propósito, eu não confio nos humanos
Eles trai a confiança do iludidos facilmente!
Eu tenho um ódio sem sentido. Me acho um número sem encaixe, impar. E sabe, eu odeio números ímpares.
Sou alma venenosa que não ama, não perdoa
Já fui cupido por décadas e de muitos casais
Anjo do amor, estás me ouvindo?
Eu tenho sobre ti, todo o meu ódio iludido!
Incluo na minha mente a possibilidade de ser feliz
Mas meu sorrisos são raros ou mentirosos
Que humano comum poderia descobrir
Minhas lágrimas e choros engulidos á força?
Quarto
Na penumbra da escuridão de meu quarto
Permanece o estado da bagunça abandonada ao chão
"Tudo normal", é a identidade falsa desse cômodo
Á noite, criaturas estranhas permanecem aqui
A regra que predomina por aqui é outra
Você consegue sentir o bem e o mal
Num lado a questão de paz que te leva aos céus
E outro o sofrimento que te leva ao inferno...
