Murray Rothbard
Se uma pessoa é forçada por meio de violência ou ameaça de violência a realizar uma determinada ação, então não mais está havendo uma escolha moral de sua parte,
Não há nenhuma maneira de medir a qualidade e o sucesso de um produto pelo qual os consumidores são forçados a pagar.
Na nossa atual e mais secular época, o direito divino do estado foi suplantado pela invocação de um novo Deus, a Ciência.
Não é nenhum crime ser ignorante em economia, que é, afinal, uma disciplina específica e considerada pela maioria das pessoas uma “ciência lúgubre”. Porém, é totalmente irresponsável vociferar opiniões estridentes sobre assuntos econômicos quando se está nesse estado de ignorância.
Como o estado vive necessariamente do confisco compulsório de capital privado, e como sua expansão envolve necessariamente incursões cada vez maiores sobre indivíduos e empresas privadas, devemos afirmar que o estado é profunda e inerentemente anticapitalista.
O estado é uma organização criminosa coercitiva que subsiste em um sistema regularizado de roubo de impostos em larga escala.
No caso de tributação, a rendição de um homem sob à ameaça de coerção não demonstra nenhuma preferência voluntária por quaisquer supostos benefícios que ele recebe. […] Da mesma forma, o voto também não estabelece nenhum tipo de consentimento voluntário ao governo.
Se, então, a tributação é obrigatória e, portanto, indistinguível de roubo, segue-se que o Estado, que subsiste na taxação, é uma vasta organização criminosa… de acordo com a apreensão comum da humanidade, que sempre considera o roubo como crime.
Sempre que surgir um grande empresário abraçando com entusiasmo a parceria entre governo e empresas, senhoras e senhores, é bom ficarem de olho em suas carteiras, vocês estarão prestes a ser espoliados.
Nota: Pensamento adaptado de outra citação.
Sempre que alguém começar a falar sobre "competição justa" ou qualquer coisa nesse sentido, fique de olho na sua carteira, porque ela está prestes a ser batida.
Devemos, portanto enfatizar que não somos o governo; o governo não é 'nós'. O governo, em nenhum sentido preciso, 'representa' a maioria do povo.
É fácil ser solidário se outros estão sendo forçados a pagar os custos.
Se cada indivíduo é único, de que forma ele pode ser 'igual' aos outros sem destruir a maior parte do que é humano nele?
Nenhuma ação pode ser virtuosa, a menos que seja escolhida livremente.
A crença do libertarianismo se baseia num axioma central: ninguém pode agredir a pessoa e a propriedade dos outros.
As atividades essenciais do estado necessariamente constituem agressão criminal e depredação dos justos direitos de propriedade privada de seus súditos (incluindo a autopropriedade).
Todos os serviços que normalmente se pensa exigirem do estado (…) podem ser e foram fornecidos de maneira muito mais eficiente e certamente mais moralmente por particulares. O estado não é de forma alguma exigido pela natureza do homem, pelo contrário.
O governo não foi construído nem por capacidade nem por exercício de cuidado amoroso; o governo foi construído para o uso da força e para apelos necessariamente demagógicos por votos.
No livre mercado, é um fato feliz que a maximização da riqueza de uma pessoa ou grupo acabe por causar benefício para todos; mas na esfera política, na esfera do estado, uma maximização de renda e riqueza só pode acumular para o estado e seus governantes às custas do resto da sociedade.
O resultado inevitável da ação fiscal desigual do governo é dividir a comunidade em duas grandes classes: (…) pagadores de impostos e (…) consumidores de impostos.
Se você deseja saber como os libertários consideram o estado e qualquer um de seus atos, basta pensar no estado como um grupo criminoso, e todas as posições libertárias logicamente se encaixam.
Não existe imposto justo. Uma vez que impostos nada mais são do que roubo organizado, o conceito de imposto justo é tão absurdo quanto o de roubo justo.
A melhor maneira do governo ajudar os pobres, portanto — bem como o resto da sociedade é saindo do seu caminho, removendo sua enorme e parasitante rede de impostos, subsídios, ineficiências e privilégios monopolísticos.
Em primeiro lugar, é claramente absurdo limitar o termo "educação" a um tipo de escolaridade oficial.