Monteclaro

O infinito é querer.

Simples versos não seriam capazes de explicar
O quão grandioso é o querer algo que não chegou
Ao conhecimento dos normais e que os loucos
Conquistaram com tanta facilidade...
Chamas-me de louco porque sei o que é amar.
Tão solene é o amor que se torna recíproco e
Invade o coração das pessoas que conhecem o
Mais lindo sentimento, que é o amor.
Ao teu lado, não me sinto num penhasco.
Mas, se o amor é um abismo faço questão de me jogar
No qual não teria medo de cair.
Entro no jogo pra ganhar, contudo, ganho
Teu coração e levo, pra sempre, lembranças
Que guardo no peito do que realmente é amar,
O infinito é querer.
Querer algo que não se pode explicar aos normais.

Na contramão.

É na contramão desse mundo onde encontro
A solidão, nos momentos de mais profunda
Depressão, onde ouço o gemer da alma
Que anseia por perdão.

Que sinto o transtorno da emoção
Onde nem os malditos desejam se encontrar.
É la onde me encontro, além da escuridão
Sinto um grande vazio, um vazio sem perdão,
Óh alma infiel! Por tua causa me perdi, queria
Ter uma chance, chance essa de não existir.

Pensamento em você.

Penso muito, antes de escrever
Mas palavras são meras palavras
Não às comparo a você,
És meu tesouro mais valioso,
Jóia no qual não quero perder,
Tua ausência dói no peito
Não consigo esquecer os momentos
Em teus seios que saciam meu querer...

Controvérsias do amor.

Não posso te negar meu amor,
Pois o amor é único, generoso e cativante
Quando formado recíproco, é o mais belo sentimento.
Não posso deixar de te amar,
Caso um dia já te amei.

Como posso te negar?
Se há pouco te aceitei, és além
Do que sempre sonhei o meu querer impreciso,
Algo além do infinito, que nem a mim posso negar.

És meu amor soberano, grandeza sem fim
A vista de outrem, tu é principio, meio e fim,
Óh injusta e fiel! tu és tudo para mim.
És o meu maior querer, meu principio, meio e fim.