Monique Volff
De tantas pessoas para pensar,
de tantos olhos para lembrar
de tantos amores para querer
só consigo pensar em você.
Sabe aquele caderninho de anotações que sempre trago comigo,
É que estou tentando reunir uma definição para loucura
Mas, até hoje naquele caderninho não há nada escrito.
Dias Tristes
...e das várias madrugadas
Últimas de nossas vidas
Ela não pediu tempo pra mais nada,
Ela não quer nada pra depois.
E toda aquela pressa
E todo aquele amor
Exagerado amor
Assim,
Como o sol nascente
E a dor também exagerada
Com os raios solares
Das loucas madrugadas apaixonadas
Só as cinzas ficaram.
Nem bem, Nem mal te quero...
Não consigo mais nem lembrar da tua voz.
E aposto que se não fosse pelas fotografias
Nem do seu rosto eu me lembraria...
Nem do teu olhar,
E muito menos do teu sorriso.
Meu coração aperta minha memória!
Mas é impossível
Não consigo ao menos lembrar da tua voz.
Tuas palavras foram apagadas!
Não poso me recordar.
A dor que você me trouxe
A qual carrego comigo,
É bem mais forte,
E nem todo meu amor
É capaz de amá-lo novamente!
Escrevo e apago.
Andei pensando muito em você, como se fosse alguma novidade.
E mesmo longe, você ainda consegue me machucar.
Parece que meu coração esta aliado a você, e juntos acham formas e mais formas de me destruir pouco a pouco.
Tantas repetições, parece que só assim posso te sentir de novo.
Ainda não consigo me lembrar do som da tua voz.
Mais seu olhar, não sai dos meus.
Chorei como criança, bebi como adulto.
Quando nem Raul Seixas consegue me consolar, acabo ligando para o outro.
Lembro que você o odiava tanto.
Sinto que te traio dessa forma. E isso me consola.
Minha vida era perfeita demais para ser verdade, você tinha que aparecer e acabar com tudo que era palpável e imaginável.
E hoje busco um sentido, que antes não buscava, só sentia.
Você era o amor maior. E os anos passam, pessoas passam, e você não vai.
Memória desgraçada! Um dia te apago. Nem que para isso eu tenha que queimar meus neurônios que insistem em você.
E o álcool acaba por queimar.
O problema que são tantas vitórias, que você deveria ter ficado para trás.
Continuarei buscar um sentido. Mesmo se for só.
Eu escrevo, pois, o que está aqui dentro deve sair..de alguma forma...hoje eu escrevo, e durante algum tempo já não escrevia. E esse tempo que outrora não necessitava de cadernos. Eu tinha você.
E eu aqui, atualizando minha caixa de entrada de 5 em 5 minutos, a espera tola, de receber um e-mail seu, dizendo ao menos, que não me quer mais. Seu silêncio é meu veneno, e eu morro lentamente.
Só porque ''todo mundo'' pensa assim, é assim mesmo que eu devo pensar?
Só porque ''todo mundo'' faz assim, é assim mesmo que eu devo fazer?
Só porque ''todo mundo'' quer isso, é isso mesmo que eu devo querer?
Quem terá a chave para a felicidade, a não ser eu mesma!?
E quem poderá me impedir, a não ser eu mesma!?
E quem poderá me amar a não ser eu mesma!?