Mônica Strege
Quando se vive sob a óptica libertadora da finitude, compreende-se que não há tempo para reparar, para desfazer, para remediar.
É preciso varrer todos os dias a mente e colocar para fora tudo aquilo que não faz bem.
Sempre estar preparado para o início e para o fim.
Aquele livro guardado na estante para o dia que você tiver tempo poderá ficar lá até se desmanchar.
Aquela roupa guardada para a ocasião especial poderá ser usada por outra pessoa, ou não!
A palavra não dita esperando a hora certa, talvez nunca seja dita, nunca!
E ela poderia ter feito a diferença.
Não será ao som de harpas e violinos que você encontrará o seu final feliz, os finais não são felizes são apenas finais.
Apenas finais!
A vida nos torna café, em um tempo podemos ser “coados” em outros ela exige que sejamos “expresso”.