monica campelllo
Tentativa hermenêutica ou fanatismo?
Sou teóloga, mas tenho consciência da possibilidade de me qualificarem como fanática.
Lembro-me dos textos bíblicos que mostram como Jeremias, um profeta do Senhor, não teve crédito entre muitos dos seus. Imagine uma pessoa comum como eu e você que buscamos analisar os últimos acontecimentos?! Apenas analisamos; não afirmamos nada.
Não me importo. Importa-me o entendimento espiritual do caos mundial instalado que pode servir de alerta para o propósito da salvação de muitos em proporção também mundial. Falo em nível escatológico com base na fé cristã baseada nas escrituras apocalípticas que não constam apenas do livro do Apocalipse.
As últimas pragas: Seria Covid-19 a primeira?
🎶O Rei está voltando, o Rei está voltando🎶 Quem crê?
Alguns (não se sabe quem nem quantos) eleitos do Senhor “para darem continuidade à sua obra” nesses Últimos Dias não serão afetados. Uns dirão que isso é fé; outros dirão que é prepotência, soberba, pretensão, fanatismo etc. de quem o queira acreditar.
Andam enfatizando continuamente que a situação global atual, a pandemia do coronavírus, não é um “pandemônio”. Por que insistem no neologismo “panDEMÔNIO”?! Por quê?
No entanto, há que se considerar, ou, pelo menos, não deixar de lado, o aspecto espiritual da “coisa” desde que se levam em consideração os aspectos científicos.
Afinal, sabe-se que a vida humana não é composta somente de carne e osso — corpo físico-material, ou somente de corpo fisico-material acoplado de alma — corpo anímico, mas também de espírito, o que evoca o entendimento de um ser tríplice em uma unidade existencial, em sua forma global.
Então, o ser humano é dotado de corpo, alma e espírito. Logo, não se deve descartar o aspecto espiritual da “coisa” ou da situação de emergência mundial hodierna desde que afeta a vida humana.
A verdade é que não querem assumir que o problema da pandemia é espiritual (Ap 16:14) porquanto, clara e perceptivelmente, escatológico e apocalíptico, pois, biblicamente falando (e a Bíblia é espiritual), parece que se trata da primeira das sete taças da ira de Deus derramada pelos anjos sobre a terra (Ap 15:1;16:1,2). Por que tal percepção ou entendimento?
Porque, que poder seria capaz de atingir o mundo inteiro de uma só vez com a mesma praga? Não seria Deus?! E qual é a primeira Pessoa mais importante de todo o texto escriturístico? Não é Deus?! Só não enxerga a realidade dos Últimos Dias quem não quer (Ap 16:6,9,11,21 — não há qualquer pessoalidade na colocação; apenas citação literal de textos bíblicos, conforme os originais).
Essa realidade está escrita no Livro das Revelações ou Apocalipse. Logo, não seria a situação apocalíptica? Ou será que quem assim interpreta está doente da cabeça, o que configuraria uma aniquilação de qualquer possibilidade de atestar a vericidade do texto sagrado?
A verdade é que se tem a impressão de que as Escrituras Sagradas não são o foco. Parece que o foco é desfocar de uma realidade oculta que pretende ocultar seus propósitos.
Há uma cronologia bíblica incontestável e irrefutável sobre fatos bíblicos e, pelo menos, já quase todas as profecias bíblicas se cumpriram; faltam apenas umas poucas se cumprirem. Isso por si só já é uma declaração de que os textos bíblicos devem ser reputados por dignos de confiança.
Cronologia bíblica: do AT — da pré-história a 550 a.C.; do período intertestamentário — de 400 a.C. a 200 a.C.; do NT — de 1 d.C. a 70 d.C., considerando a relevância da morte do apóstolo João aproximadamente em 98 ou 100 d.C.
A situação é mundial, e não apenas no Brasil. Não há pessoalidades, parcialidades, tendenciosidades no presente discurso. Apenas desejando compartilhar com aqueles que, porventura, também estejam buscando saber a realidade do atual problema da humanidade em nível mundial, com base na Bíblia Sagrada.
Sobre Herodes: “E o povo gritava: — É um deus e não um homem que está falando! No mesmo instante um anjo do Senhor feriu Herodes, pois ele aceitou a honra que só Deus merece. E ele morreu, comido por vermes” (At 12:22-23).
Um fato bíblico ocorrido em semelhança aos citados em Ap 16:6,9,11,21: “Disto são merecedores”; “Blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória”; “Blasfemaram do Deus do céu e não se arrependeram das suas obras”; “Blasfemaram de Deus”.
O abraço e a internet!!!
E agora os sul-coreanos servem de exemplo para o tipo de saudação a ser feito: “a um metro de distância de outrem”, apenas abaixar a cabeça: nada de apertos de mão, abraços ou beijinhos, mesmo que rapidinhos. Angela Merkel que o diga!
Houve uma época, não muito distante, em que tinha virado moda sair abraçando as pessoas pelas ruas, independente de serem conhecidas ou não.
Mesmo sem o surto do coronavírus, eu já tinha pensado que aquilo não era uma coisa normal, mas suspeita, pois muitos poderiam se aproveitar da situação para transmitirem doenças com base no amor ao próximo, proposta bem peculiar do diabo: mascarar atos de amor — a melhor maneira de engano.
Eu não aceitei a ideia, pois senti um grande perigo na proposta, por mais linda e necessária que se revelasse; porém, logicamente, não revelava o que “parecia ser”: uma obra ocultista. Nunca se sabe exatamente o que pode estar por trás de ações sociais ou culturais.
Contudo, a ideia não vingou, não funcionou, pois logo passou e todos esqueceram, mas parece ter sido uma prévia do que viria a acontecer no futuro: sugeriam abraçar (“contágio” do amor ao próximo) e agora orientam a não abraçar (“contágio” do contato virtual); i.e., tanto na esfera real quanto na virtual, as ações se convertem em contagiosas para um mal iminente: da possível aquisição de uma doença ou de um afastamento entre as pessoas.
Sabe-se que um abraço pode até mesmo salvar uma vida.
Entretanto, nesses últimos dias, começa-se a descartar a importância, o valor de um abraço. O que a internet — diga-se en passant, tão maravilhosa — veio fazer ou foi designada para fazer está se cumprindo: o abraço virtual que era considerado maléfico devido à propiciação do afastamento entre as pessoas, pois evitava a aproximação entre elas, agora é benéfico pela propiciação do afastamento entre as pessoas, pois evita a aproximação entre elas.
A internet aproxima e afasta ou afasta e aproxima — um ciclo vicioso como o cão atrás do rabo. Muita internet afastava pessoas e agora muita internet aproxima pessoas.
Note-se que a internet está envolvida em ambos os casos — “Abracem-se, pois há internet que os impede de o fazer” e “Não se abracem, pois há internet que lhes permite fazê-lo”.
Isso com base no argumento de que a internet estava afastando as pessoas umas das outras. E agora, no cenário atual, a internet é a forma de relacionamento mais recomendada, incluindo, principalmente, o “abraço internético” que vai além de um simples abraço virtual.
Ironia ou paradoxo?! Parece que os dois!