Michele Stringhini - Poetisa
Poema: Pensamento sobre pessoas.
Procurei em pessoas determinadas
A real felicidade,
Porém em fontes equivocadas.
Quando deixei
E deixo Sua essência inspirar-me,
Impulsionar-me,
Encontro e vejo coisas
Além do semblante.
Vejo o factual.
Vejo o Seu amor através de pessoas excepcionais,
De caráter.
Vejo Deus nos mínimos detalhes.
(Livro: Colecionando laços e notas musicais da alma,
Miscelânea poética e pluralidade de pensamentos, 2016,
1ª edição, ISBN: 978-85-920747-0-8).
Poema: Versos de particularidade
Quando eu profiro:
"Como?"
Ele me faz entender e afirma:
"Você não sabe como, apenas continue confiando em Mim!"
Quando eu exprimo:
"É impossível acontecer, é impossível pra mim!"
Ele me assegura:
"O impossível é Comigo, apenas continue confiando em Mim!"
(Livro: Colecionando laços e notas musicais da alma,
Miscelânea poética e pluralidade de pensamentos, 2016,
1ª edição, ISBN: 978-85-920747-0-8).
Poema: A sós com Deus
Quando optamos pela ausência,
Ausência de pessoas.
Estar a sós conosco, refletindo sobre certas devoções.
Refletindo sobre certas motivações.
Refletindo sobre algo ou Alguém
Que tem nos dado a base.
A estabilidade necessária.
Necessidade que somente a alma desperta anseio.
Segredo "nunca" revelado, segredo "nunca" descoberto.
Alguns desejos, algumas aspirações, algumas fraquezas.
Transparecê-las às pessoas erradas é tamanha futilidade.
Sem jamais resolvê-las.
Encontrei o grande Amigo!
Antes de pensar ou falar, Ele me conforta!
Ele me consola!
Ele me corrige, dizendo sim, dizendo não.
Cada sim, cada não, aproxima-me seguramente ao Seu querer.
Não vejo como permanecer questionando,
O que é inquestionável!
Porque a suprema Verdade me amou primeiro!
Investe em mim, eu sendo imperfeito e frágil.
Sua força é aperfeiçoada em meu abatimento.
Quando me depara com tamanha bondade.
Com Suas misericórdias que se renovam a cada manhã.
Meu coração não orgulha argumento algum para questioná-Lo!
Jorra uma fonte de gratidão e reconhecimento.
Notando o tamanho controle que tens do meu viver.
Com meu nome escrito na palma de Sua mão.
(Livro: Colecionando Laços e Notas Musicais da Alma,
Miscelânea poética e pluralidade de pensamentos, 2016,
1ª edição, ISBN: 978-85-920747-0-8).
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Algumas pessoas são apenas promessas.
Além de promessas não passa a identidade.
Algumas pessoas são poucas promessas.
Mas pessoas de atitudes.
Algumas pessoas são quietas.
Porém pessoas simpáticas e íntegras.
Algumas pessoas são duas faces.
Uma hora face do bem, outra hora face do mal.
Pode de uma fonte jorrar água salgada e água doce?
Algumas pessoas com poucas palavras se discerne amizade.
Algumas pessoas com muitas palavras se discerne nada.
Além de palavras, palavras "nugativas",
Palavras que aparentam o lícito.
Nem assim edificará alguém.
Algumas pessoas sorriem bem.
O que na verdade a alma brilha também.
Algumas pessoas são mais amigas, mesmo ausentes.
Outra mais presentes. Alimentam um ânimo dobre.
Algumas pessoas vêm. Algumas pessoas vão.
Mas de uma coisa, eu quero ter certeza,
Que somente algumas pessoas, àquelas pessoas.
As pessoas transparentes se aproximem da gente.
Pois o mundo já está farto de tanta falsidade e intolerância.
Chega de algumas pessoas assim...
Sejamos pessoas além da exterioridade.
Entretanto, coração sensível para não machucar ninguém.
Algumas pessoas julgam terem sido ofendidas.
Sem motivo, sem razão, sem sentido.
Só porque o seu olhar ferido mostra ver o que não tem.
O que na verdade nunca ninguém o fez.
(Livro: Colecionando laços e notas musicais da alma,
2016, 1ª edição, ISBN: 978-85-920747-0-8).
--- Carta honrosa de filha para pai ---
Meu pai, meu amigo!
Meu pai! Como tenho aprendido com meu pai!
Em alguns estágios da vida, seus conselhos pareciam duros e sem sentido.
Em meio a murmúrios, mal absorvia, no fundo do meu núcleo, aquelas palavras soavam bondosamente, minha atitude era coerente à sabedoria.
Meu pai viu sua princesinha crescer, amadurecer, chorar, sofrer, adoecer, e quase partir antes dele.
Mas nem todo lado da história foi só abatimento.
Meu pai me viu sorrir, brincar, dar altar gargalhadas junto as gargalhadas deles; entre muitas conversas divertidas, conversas engraçadas, cheias de glória; momentos de luta, momentos de superação, momentos de perdão, momentos de abraço forte, momentos de demonstração:
"Eu amo o meu pai! Pai, me dá um abraço?"
O meu pai ao meu nascimento exclamou, declarou com olhos repletos de agrado: "Eis a minha princesinha!"
Tem sido e será pra mim essa a imagem do meu pai, não importando o tempo que passe: homem honesto, trabalhador, leal à esposa, única namorada em sua vida inteira, minha mãe, a esplendorosa dona.
Meu pai, às vezes com o coração doendo, calava-se para não piorar a dor que nos via passar, por causa de certas desilusões; chorava-se muito na solidão do quarto.
Meu pai pode ter sido o maior pai coruja, hoje, eu sou a filha coruja que nunca existiu outra igual.
Meu pai, eu o defendo como sendo parte de mim, como exercendo o papel contrário, como de mãe para filho.
Meu pai, sangue do meu sangue, homem de princípios, homem que ensinou a não tirar nada de ninguém.
Ensinou-me a pontualidade, e a não confiar em quem fala demasiadamente.
Meu pai em sua frugalidade, homem de poucas faculdades intelectuais, porém, visão empreendedora e natureza ponderada.
Meu pai, não sabendo exprimir o que sentia por nós, compreendo que seu amor por nossa família transborda em seu coração.
Meu pai me ensinou tanto..., que alguém me amaria se unicamente esperasse até o casamento. Como lutei e sofri para me manter, mas consegui!
Meu pai, ninguém pode falar nada de mal do meu pai, pois o conheço.
Meu pai, se alguém falou, não passara de mentira e desgraça à pessoa que ousou de tal ultraje; amaldiçoada seja a calúnia, é infeliz e miserável quem a proferiu, pois não tem Deus no coração.
Meu pai, eu assino embaixo como num documento, mesmo adulta, não mais aquela moça ingênua e rúptil (esse tempo venceu a validade).
Agora chegou o tempo da alegria, da motivação, da amizade, do carinho, do amor, do cuidado, do zelo, do respeito, desses nobres valores.
Meu pai, eu jamais esquecerei os lindos dias que passamos juntos: as graçolas, o bom humor, a troca de ideias, muitas cuias de chimarrão.
O tempo de menininha na memória ficou: escovávamos os dentes juntos; apenas um olhar, era aquela festa de risos, memoração engraçada e imaculada.
Meu pai, meu herói, amigo de Deus, esposo dedicado, pescador de homens, não és perfeito. Meu amigão!
Meu pai!
Nunca vou deixar de amar um ser tão transparente assim.
Meu pai que se chama Altair.
(Livro: Colecionando laços e notas musicais da alma.
2016, ISBN: 978-85-920747-0-8 - adaptações).
Michele Stringhini - Poetisa
"Já deixei de aceitar presentes por atitude de quem o ofertava, pois não era uma atitude que agradava a Deus ou que tenha sido alguém que respeitou e deu bom testemunho do amor. Sabe aquela coisa de maldade e falsidade, pois é, mas é raro isso acontecer de eu negar algum presente, se aconteceu é porque a pessoa foi de má índole, índole perversa, mesmo se dizendo alguém do bem."
"Nossa casa, nosso lar, nosso espaço, com quem amamos e com quem nos ama, ali Deus também nos guarda, e mais, nunca podemos fazer da casa dos outros por mais gentis que sejam, como se fosse a nossa casa, isso seria um abuso, é privá-los da privacidade que só compete a eles, é preciso sempre respeito e bom senso."