Michel Pierry
Por voce eu arrisco o perigo
É voce que me entende
Como o leitor e o livro
E a bolsa tiracolo contigo
Quando alguém se armar
Quero que o revólver não dispare
Quando teus lábios beijar
Quero que o ponteiro pare
O amor é unico,e soberano
Insiste em reinar nessa esfera planetaria
Habitade por humanos
Cercada por golfos,peninsulas,mares e oceanos
O amor é como o ar
Nosso globo ocular
Nao consegue enxergar
Cabe a cada um de nós somente
Amar,amar e amar...
Repleto de carinho
Esse sentimento é universal
Escutar dois labios se encostando
No silencio da respiraçao
É extinto animal
Aqui dentro esta tão sombrio,tão obscuro.
Eu sozinho sufocado por todas essas lástimas.
Por que o amor é assim?Por que ele machuca tanto?
Parece que sempre perdemos essa batalha...
Natureza Exótica
A natureza é exótica
As árvores apresentam flores
De pigmentações aleatórias
Azuis, brancas, vermelhas, amarelas
Os coqueiros são altos
Mais altos que os postes elétricos
Diferente dos lírios
Pequenos, frágeis, tão significantes
As gramíneas são verdes
Mais verdes que a grama
Somente o verde da esperança
Na natureza tudo de transforma
Uma espécie de madeira reflorestada
Se tornou a cadeira
Onde estou sentado agora...
No céu da sua boca
No céu da sua boca
Tem um avião voando
Rasgando,a textura diluida
Tem uma pipa,azul e branca
Voando com delicada ingenuidade
Tambem tem um lindo arco-íris
cujo tesouro e o pote de ouro
Ninguem conseguiu encontrar
Quando chega a noite
Com seu semblante escurecido
Avisto grandes consteleções
No infinito do céu da sua boca
De norte a sul,de leste a oeste
Esse é o retrato da ilusao
Que faz meus olhos se arregalarem
Com temor e aflição...
No escrivaninha tem um papel
Papel branco,envepole marrom e rabiscado
Era a carta que eu estava escrevendo
Pra enviar pro' meu cunhado...
Ali na frente,um pouco mais adiante
O guarda-roupa me com uma coisa intrigante
Meu casado de couro marrom
Está manchado de batom e de sangue...
A janela continua aberta
A brisa noturna do verão,soprando,soprando
A bandeja com a xícara de café quente
Melhor ir beber,pois esta se esfriando...
Meu quarto desarrumado
A cama ainda desarrumada
Os cabos espalhados no chão
Olhando para esquerda vejo as caixas
Na direita,encostados a guitarra e o violao...
Na escrivaninha tem um papel
Papel branco,envepole marrom e rabiscado
Era a carta que eu estava escrevendo
Pra enviar pro' meu cunhado...
Ali na frente,um pouco mais adiante
O guarda-roupa me com uma coisa intrigante
Meu casado de couro marrom
Está manchado de batom e de sangue...
A janela continua aberta
A brisa noturna do verão,soprando,soprando
A bandeja com a xícara de café quente
Melhor ir beber,pois esta se esfriando...