Michel Foucault
Michel Foucault (1926-1989) foi um filósofo, teórico social, filólogo e crítico literário francês, um dos mais influentes e controversos filósofos do período pós-guerra.
Michel Foucault nasceu em Poitiers, na França, no dia 15 de outubro de 1926. Filho e neto de cirurgiões frustrou a família por não seguir a carreira médica. Estudou no Liceu Henri IV, em Paris. Em 1946 foi admitido na École Normale Supérieure, onde obteve a quarta classificação. Diplomou-se em Filosofia em 1948, Psicologia em 1950 e Psicopatologia em 1952. Em 1954 publicou seu primeiro livro “Doença Mental e Personalidade”.
Após sua formatura, passa a lecionar na Universidade de Lille. Entre 1955 e 1958 atua como adido cultural em Uppsala na Suécia, Varsóvia e Hamburgo. Em 1959 defende sua tese de doutorado na École Normale Supérieure com “História da Loucura da Idade Média”. Na obra, Foucault destrói a separação tradicional entre loucura e razão. A leitura da obra Primeira Meditação de Descartes levou Foucault a acusar o autor a duvidar de tudo, exceto de sua própria sanidade. Nesse mesmo ano, Foucault conhece Daniel Defert, um estudante de Filosofia, 10 anos mais novo que ele. Os dois tiveram um relacionamento que veio durar 25 anos.
Entre os anos de 1960 e 1966, leciona na Universidade de Clemont-Ferrand, na França. Sua obra “A Ordem das Coisas” (1966) destacou Foucault como um pensador original e controverso. Em 1969 publica “A Arqueologia do Saber”. Em 1970, Michel Foucault foi eleito para o Collège de France, como professor de “História de Sistemas de Pensamentos”, matéria que ele próprio criou.
Em 1975, Michel Foucault publica “Vigiar e Punir: o Nascimento da Prisão”, uma monografia, em que critica a prisão moderna. O filósofo também criticava a Psiquiatria e a Psicanálise tradicional, segundo ele, instrumentos de controle e dominação ideológica. Por vários anos, foi professor da Universidade da Califórnia. Faleceu em Paris, na França, no dia 25 de junho de 1984, vitimado pela AIDS.