Micaella Ester
Aurora
Aurora singular refugia-se na mata sombria
Em meio a flores mortas, apenas nela a luz cintila
O sol relutante neste lugar negou-se renascer
Sabia que era meu dever aparecer
Que mal tem fugir da escuridão?
Verdade profunda ali habitava
Coração em meu peito gritava
Porém era meu o dever de aparecer
Oh, Aurora, fique aí!
Me dê mais uma chance
E te alcançarei
Se nesta mata ainda há vida
Ressurgirá comigo em teu canto
Aprendiz da Solidão
Sou aprendiz da solidão
Nestes montes altivos
Pudera ser ti, minha paixão
A tira-me desta prisão
Cavalgue a eternidade
Lá irá me encontrar
No balanço contínuo
Ao fim irei me lançar
Passeio Celeste
No passeio celeste
Pássaros mostraram-me o encanto da amplidão
Lembram-me que te amar é como voar na imensidão
Nesse sentimento infinito
Do alto te observo com paixão
Mal sabe o quão já sou sua
E o quão quero conquistar seu coração
Só tu
Só tu, minha majestosa paixão
É a luz que mais brilha em minha escuridão
Trazendo-me a linda alegria de amar
A louca sensação de entregar
A estrondosa coragem de tentar
Alcançar seu coração e dele fazer meu lar