Menestrel
Seremos os mesmos
Se a paz que doamos um dia acabar
Que eu te traga de volta aos eixos da cruz
Quarto com pouca luz
Eu tenho algo que te seduz
Tem algo a ver com a escuridão
Ou algo de encontro ao que me dispus
Suor no toque dos lábios
Nervosismo canta a despedida
Quando excluiu meu contato
Perdemos contato de vista
Meu amor dinamite no pé da barreira
Seu ego é muro de Berlim
Mas é normal
Ser a razão dos meus problemas
E resolver dilemas
Que o mundo impõe pra mim
Virou normal
Atirar pedras no céu
Esperando cair papel
E o fim dos meus dias ruins
É casual, o acaso existe, eu sei
Que é tudo meio que em prol do amor
De si próprio ou de querer mais sair do caos
Então, não me pede perdão se não sabe porque errou
Não peça ajuda se não quer ajudar
O olho do apocalipse é a sina do compositor
Mas até o criador tem seu direito de errar
Faça o bem sem olhar a quem
A culpa é sempre de quem convém
Meus medos vão muito além
Mas seja mais eu, que eu serei mais eu, também
Repreende a rima, isso cria karma
Porque eu tenho que falar, é o desafogo da alma
E eu desobedeço e o mundo bate na minha cara
A verdade sempre dói mais quando não é revelada