Melina F.

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Não estou desesperada. Nada além do que eu sempre fui.

Liberdade era livrar-se dos próprios monstros, era deixar ir e vir, era amar sem engano, era parar de ser sempre aquela recém-nascida que de tanto sabia, mas de nada conhecia.

Trezentos e sessenta e cinco dias.
Os felizes são curtos, os tristes são longos.
Longo é o tempo que eu espero. Espero desde que nasci por algo que ainda não sei dizer.
Parece que me deram o caminho, mas não sei para onde ir.
Tenho o eterno sentimento de perda, de saudade que me cai como gula.

Sempre tive uma vontade desconfortável de querer ir embora. Não sei pra onde, não sei pra quê.
Sou estrangeira aqui e lá, em todos os lugares possíveis.
Toda minha vontade de ir embora é na verdade o desejo oculto de paz. Sim, eu quero conforto dentro e fora de mim.

Já fui cega, e era mais feliz. Troquei a felicidade gratuita pela lucidez.