Maykoll Donazzan
Quando eu precisar de alguém...
se fosse o contrário
o problema já estaria previamente resolvido,
entretanto volta à primeira indagação:
Ah... quando eu precisar de alguém...
vou buscar naqueles que escrupulosamente
são acusados com irracionais??!!
Talvez...
mas quando eu precisar de alguém?
Não me desdenharei, encararei o psique
palestrar-me-ei!
Isso não murcha é dogma...
e quando eu precisar de alguém
ficarei sucumbido nessa utopia encíclica...
Amar dói...
principalmente quando se é proibido.
Você tenta mantê-lo vivo de todas as formas possíveis,
mas... acostuma-se... segue assim a vida caolha,
vale a pena!
O pensamento se esparrama
pelo leito utópico, vezes incomoda
incômodo eufórico, vezes árduo
sentimento bucólico, vezes tedioso
algo insólito, vezes tormenta
cheio de tópicos com muitas vezes
vezes nada, vezes algo, ócio.
Esse medo, esse mal
Esse desejo e ensejo
Esse buscar, esse inferir
Faz eclodir a lágrima
Opulenta de sentimentos e devaneios
Toda aquela angústia arraigada
Agora abstraída...
A minha alma está livre!
Vai, vai depreender longínquos voos
Vá se revigorar, mas regresse
Excelso!
Eu achei que havia visto coisas no mundo
Eu vi pessoas de todas formas e sentidos, falta mais...
Eu vi animais abandonados a esmo e sem rumo, falta mais...
Eu vi a destruição de florestas sem piedade, falta mais...
Eu vi cidades exemplos e também conheci as mais derradeiras, falta mais...
Eu vi ruas, estradas e até mesmo carreadores, falta mais...
Eu vi religiosidade, fanatismo e costumes, falta mais...
Eu vi os santos, bruxos e o diabo, falta mais...
Eu vi alegria, revolta, solidão e depressão, falta mais...
Eu vi o amor, pleno, inóspito e obstável, falta mais...
Eu vi a água, a chuva, os rios e o mar, falta mais...
Eu vi a vida não vi a alma...
Falta mais...