Mayara Oliveira

Encontrados 7 pensamentos de Mayara Oliveira

Não precisamos e nem devemos ficar com alguém por pena ou comodismo
O outro assim como nós tem livre arbítrio e deve saber quando não é amado para por si só fazer outras escolhas
Não somos presos a ninguém e quando enfim percebemos isso nos tornamos pessoas muito mais felizes
A arte do desapego é algo que deve ser aperfeiçoado
Não que devamos abusar dos outros sem se envolver, mas não devemos levar tudo tão a sério
Sabe, se aquela pessoa é incrível, bonita, simpática, honesta ela com certeza é especial, mas não quer dizer que você tenha que casar com ela
Pessoas legais existem aos montes, é questão de encontrar alguém que seja legal pra você
Eu sempre quis um companheiro, alguém pra rir junto, falar besteiras juntos, conversar sobre hobbys, viajar, desabafar... Alguém com quem eu realmente queira conversar depois de um dia difícil ou maravilhoso
E esse lance de pele é fatal, quando rola aquela química é batata
Não há quem diga que ele é feio, gordo, bobo ou mais velho... Ele simplesmente é perfeito pra você
E na vida nos deparamos com obstáculos enormes e situações imprevisíveis, mas só devemos lutar e mergulhar de cabeça por quem acreditamos que realmente vale à pena
Aquele que só de pensar já causa um frio na barriga, cujo beijo não sai da cabeça, e o olhar te tire TOOODO o ar
É isso com certeza deve ser aquele sentimento que nasce nos corações dos trouxas, o tal do AMOR
E frente a frente com ele seremos eternas crianças assustadas esperando para sermos acolhidas em seus braços
O amor é a maior realização pessoal de um ser humano... por isso porque não termos vários amores???
Amar é tão bom... ame, viva, cresça, SEJA FELIZ!

Sabe o que é mais triste saber que sua pele também estremece quando estou por perto, saber que meu beijo é o mais doce pra você, lembrar do jeito que você me olha quando estamos sozinho e não ter você, não poder nem ao menos te ver todos os dias......amor impossível.....me angustia da hora que acordo até a hora de deitar.....deitar e dormir pra quê....pra sonhar com você é claro!

Perder você
Fecho os olhos e te vejo aqui
Bem perto de mim, vontade de sorrir
Arrepio na nuca me faz lembrar
Que com teus beijos tudo fica mais azul
Que aos seus lábios doces me entreguei
Nos meus olhos, lagos de sinceridade
Do nosso amor, restou saudade
Sonho com o mar, sonho com lua
Sonho em te beijar nos oceanos mais profundos
E com você viajar pelo mundo
Mas já que sonhar não te torna mais meu
Resolvi não sonhar nunca mais
Afinal, bem não faz
Me ilude cada vez mais
Saudade do que sou quando estou com você
Mais eu,mais real, mais feliz
E querer-te tanto me faz definhar
Por um amor impossível desisto de lutar
Essa sensação de vazio que me habita a alma
Entregar-me a esta sina de sempre perder você
Como perder algo que nunca tive?
Suspiro e imagino
Sonho meu ser feliz ao teu lado, caber no teu abraço
E dele nunca mais sair.

Muros
Queria tanto que você ao menos me procurasse
Como eu tento te encontrar todos os dias em minhas boas lembranças
Não se escondesse desse sentimento
Que eu tenho certeza, também vive no seu peito
Tento não pensar em você, meu esforço é em vão
Você meu amor, me conquistou e nem ao menos sei o porquê
Ou será que sei
Será que é porque nossos lábios se combinam como areia e mar
Meus dedos nos seus cabelos se emaranhando
Como ondas revoltas do entardecer
Ou será ainda que é porque me faz sorrir, me faz tão bem
Porque nossas peles vibram apenas ao nos tocar
Como se uma brisa leve pairasse sempre ao nosso redor
Como se um pedacinho do céu existe só para nós
Como se você fosse a outra metade de mim
A outra metade da história
Sinto que nascemos sim, uma para o outro
Mas há muros de aço prontos para nos separar
Com soldados carregando armas e munição em seus flancos
Impedindo que em mais uma vida não consigamos contemplar nosso amor
Você vai ficar ai escondido em seus medos?
Ou virá escalar esse muro?
Quando o fizer me encontrará do outro lado.

Amor pra vida inteira

De onde vem tanta doçura?
De onde vem tanta ternura?
De onde vem tanto querer?
Fico te olhando e penso que sem você não saberia
como viver
Você foi e é o caso mais antigo, o amor mais bonito,
um presente divino que só eu sei o quando és importante em minha vida
de todos os amores és o mais colorido....
de todas as beleza és o mais bonito.
Meu amor, meu amigo, meu amante... e agora meu marido.
eu amo tudo em você, com você pude desfrutar de cada momento espetacular que a vida poderia me dar.
Meu agradecimento por me fazer a mulher mais feliz e completa do mundo....
resume apenas em três palavras
Eu te AMOOO !
Meu amor pra vida inteira.

enriqueço-me ao que penso,esses tratados de certo vão açoitar-me em inúmeras falhas tolas,mas na brava boa de certidão,é este mesmo o coração que não morre na proa.Se vale de caminhos rasgados em pensamentos,foge no passo do vento e cumpre um destino que não cresce formando terriveis abcessos,inutiliza o correto,faz queridos,uma dança nova

Capítulo 1



Há muito o sol dourado ilumina os corações de pessoas que caminham para lá e para cá em suas tarefas incansáveis, homens que vão para os seus trabalhos, mulheres que dão ordens aos empregados, os filhos que vão para as escolas, a cidade também não descansa em hipótese alguma e desponta em seu burburinho contagiante que leva animação e o brio de determinação para os comerciantes, operários e trabalhadores de bem. As classes são divididas em altas, médias e baixas, nos anos 20 se “misturar” com uns e outros, era realidade que não existia e isso afetava de tal modo as relações humanas, na verdade, afeta até os dias atuais. Ao longe, em uma casa de aristocratas, vivem Marta e sua filha única, chamada Laura, a mulher mais madura veio de uma família da alta nobreza e sua filha nasceu com luxo também, o marido e pai delas morreu a alguns anos, chamava-se Rui Alcântara Ferraz, mas este fato iremos relatar mais adiante. Só que mesmo acostumada com muito, Laura não se prende a bens materiais e sua mãe sabe muito bem disso, por conta dessa rebeldia, fato transgressor para aquela época, ela resolve pôr um ponto final nessa história e casá-la com Edgar Andrade e Couto, rapaz jovem e bem rico que está noivo dela, mas mesmo gostando dele, Laura não sente que achou o grande amor de sua vida e isso a deixa bem frustrada, talvez seja, pensa ela que por conta do dinheiro que sempre irá segui-los onde quer que vão, traindo os seus próprios sentimentos e afundando casamentos e relações ao mar de desesperos, mas quando será que isto irá mudar?.
Edgar chega naquela mesma manhã para visitar a noiva e sempre com muito aprumo, pàra na porta de seu casarão com um belo carro acompanhado de seu motorista particular, típico de homens vulgares que querem demonstrar poder e riqueza a qualquer custo, até mesmo para quem não tem muito e Laura sabia muito bem, até por que crescera ouvindo as conversas de seus pais com os pais de Edgar e sempre percebia o modo como Eulália e Edmundo Andrade e Couto tratavam com aspereza e superioridade os outros, com risadas estrambólicas e contando sobre as maravilhosas minas que têm em suas propriedades, aquilo sempre encheu demais os seus ouvidos. Edgar desceu de seu carro apenas quando seu motorista abriu a porta para ele, mais um detalhe que era muito esnobe, ela viu por que justamente naquele momento estava parada em pé na janela de seu quarto que fica na parte de cima da casa, reconheceu o som do carro vindo de longe, afirmando constantes visitas a sua casa, mas isto não significava para ela, amor, não, pelo menos ela acreditava que não, um dos motivos era a infindável bajulação a sua mãe, comportamentos normais... Para quem se importa com nomes e prestigio, de repente os seus pensamentos foram interrompidos por sua mãe que havia acabado de entrar em seu quarto sem bater a porta, mania terrível de Marta quando está em euforia, até parecia que o presidente estava vindo nos ver em mais uma de suas visitas rotineiras.

-minha querida, vejo que pela janela você já notou quem acaba de chegar, não foi? Diz Marta com muita entonação na voz.
-sim, vi sim, por quê?Algum problema? Fala Laura relapsa.
-nossa Laura, mas por que essa expressão de velório, meu amor trata-se do seu...
-eu sei que é o Edgar, mãe, fique tranquila, eu já vou descer, eu não preciso dar pulos de alegria pelos milhões de visitas que ele já nos fez esta semana, a senhora sabe bem disso.
-ora Laura, deixe de ser ingrata, ele vem por que quer te ver, sente saudades suas, e você deveria se sentir mais que lisonjeada de ser cortejada e em breve se casar com um membro da família Andrade e Couto, ah, quem dera eu tivesse essa sorte.
-pois então case-se a senhora com ele,- e falando isso, Laura dá as costas a mãe e se dirige a sala onde Edgar está.
Marta fica surpresa com a resposta da filha.
-mas olhe só como essa menina está ficando!.

Edgar adentra a sala do casarão, aberta por uma das centenas de empregadas e senta-se no sofá de couro legitimo com adornos de ouro e prata nas beiradas, tira o seu chapéu da cabeça e o descansa em cima da poltrona, fica bem a vontade como puderam perceber, impaciente como é, começa a coçar a cabeça em sinal de preocupação, mas logo Laura aparece e ele se vira para receber a noiva.
-ora Laura, meu amor, há quanto tempo não nos vemos, hein?-diz ele abraçando e tentando beijar a moça, mas que vira o rosto repentinamente.
-nem tanto tempo assim, não é Edgar?, Afinal, há três dias você estava sentado aqui mesmo conversando por mais de meia hora com mamãe, ou já se esqueceu?
Edgar demonstra surpresa com o seu comportamento esquivo e frio.
-bem, mais ou menos,eu passei esses três últimos dias ocupadíssimo com os negócios de papai que insiste para que eu o suceda imediatamente, sabe como é!.
-não,eu não sei,-fala Laura fria e virando-se para se sentar também.
Marta aparece na sala junto com uma serviçal que oferece sucos e tortas a Edgar.
-com licença, me perdoem, mas eu vou pedir uma licencinha para os pombinhos e fazer questão em oferecer uns comes e bebes ao nosso querido Edgar, - e virando-se para a criada, - ponha ali na mesinha perto dele, ande.
-não, não precisa mesmo dona Marta, eu já comi hoje mais cedo antes de sair de casa, não estou com fome, mas obrigado mesmo assim pela gentileza.
-ah, amor, não há de quê.
Laura nunca entendeu toda essa devoção que sua mãe demonstrava ter por Edgar, talvez ela agisse assim por que ele era “dos nossos”, expressão baixa e totalmente preconceituosa que ela falava aos quatro ventos com o maior orgulho ou então devido ao fato de que” um membro da família Andrade e Couto estava se unindo com a sua única filha”, ah,isso a perturbava tanto e só de pensar que com outros menos favorecidos, era uma brutalidade tão grande que chegava a assustá-la, definitivamente muita coisa estava fora do lugar.
-bem,eu na verdade só vim mesmo para levar Laura a um passeio comigo,eu trouxe o meu melhor carro que inclusive está ai fora a nossa espera para levarmos aonde quisermos, ou talvez, como Laura gosta tanto de arte, a alguns belos museus, o que acha querida?
Antes que Laura pudesse abrir a boca para falar qualquer coisa, talvez até antes que ela cogitasse em pensar alguma coisa, sua mãe já se adiantou como uma bala certeira.
-mas é obvio que ela vai com você Edgar!!
-mãe, mas o que é isso agora? Vai ficar controlando até as minhas falas, meus pensamentos, o que eu acho o que eu quero?
-me desculpe amor, eu não imaginava que você quisesse ficar em casa hoje, é que o dia está tão lindo lá fora, tão propicio para um passeio...
-ao ar livre.
-o quê?-perguntam chocados Marta e Edgar ao mesmo tempo.
-é isso mesmo o que ouviram, eu aceito de bom grado sair com o Edgar se for um passeio ao ar livre, como você mesmo disse o dia está lindo, o sol muito brilhante no céu e eu adoraria respirar um pouco de ar puro, por que se você me permite uma observação, eu acho esse seu carro muito pavoroso, me dá até um pouco de medo, muito escuro, muito fechado, morreria asfixiada, me entende?,- diz Laura com certa ironia.
Edgar e Marta se entreolham.
Marta tenta apaziguar a terrível situação.
-Laura, minha querida, o Edgar veio com este carro dele por que ele simplesmente quer que você passeie um pouco com ele, o faça companhia, e o motorista está até ai fora também, vai ser uma recusa tremenda por parte dos dois.
-ora mamãe, e desde quando agora a senhora se importa com os empregados?
-Laura, não me irrite, por favor.
-não, tudo bem,deixa,deixa, eu aceito Laura, aceito o que quer então, vamos passear um pouco a pé mesmo,eu vou deixar o Antony aqui na porta da casa de vocês, e quando voltarmos,eu sigo com ele no meu carro até em casa, não tem problema, deixamos o passeio de carro para outra ocasião.
-ótimo, eu vou pegar a minha bolsa, um instante,-diz Laura sorridente, mas quando ela passa por sua mãe, Marta lhe lança um olhar fuzilante que deixaria qualquer um assustado, mas ela não se amedronta, apenas a encara e segue para o seu quarto.