Máximo Gorki

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MÁXIMO GORKI

Alexei Peshkov (nome verdadeiro de Máximo Gorki) nasceu numa família pobre numa pequena vila da Rússia. Aos cinco anos ficou órfão e desde cedo trabalhou em diversos ofícios para sobreviver. Freqüentou apenas alguns anos da escola primária, tendo se tornado um escritor autodidata. Seus primeiros anos foram registrados no livro "Minha Triste Infância". Máximo Gorki viajou por várias cidades da Rússia, desempenhando as mais variadas funções e entrando em contato com pessoas do povo, mais tarde retratadas em sua obra.

Na década de 1890 publicou seus primeiros contos, que tiveram grande repercussão. Começou também a escrever para teatro. Suas primeiras peças foram "Pequenos Burgueses" e "Albergue Noturno", ambas encenadas em Moscou em 1902, pela companhia de Konstantin Stanislavski, um célebre ator e diretor teatral.

Nessa época, começou também sua convivência nos círculos revolucionários e sua militância política. Perseguido pelo regime czarista, Máximo Gorki deixou sua terra natal, exilando-se em diversos países da Europa e nos Estados Unidos. Estabeleceu-se finalmente na ilha de Capri, na Itália, onde escreveu os "Contos da Itália". Pouco antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial, Gorki fundou na Itália um centro de imigração revolucionária.

De volta à Rússia, depois da revolução de 1917, desentendeu-se com os líderes bolchevistas, sendo obrigado a exilar-se novamente. Nessa época viveu intenso período criativo, escrevendo suas obras mais conhecidas, como "A Mãe", "A Confissão", "Os Vagabundos" e "Tomas Gordeiev".

Gorki retornou à Rússia em 1928, festejado como o maior escritor do regime comunista. Ocupou vários cargos em instituições culturais e adquiriu grande popularidade. Suas últimas obras foram o ciclo de novelas "A Vida de Klim Sanguine" e a peça de teatro "Vassa Jeleznova".

Considerado um dos grandes nomes da literatura do século 20, é um dos autores teatrais mais encenados no mundo todo ainda hoje.

Inserida por Filigranas

A mentira é a religião dos escravos e dos senhores; a verdade, a divindade do homem.

Tenho a impressão de que a exclamação 'A pátria corre perigo!' não seja tão terrível quanto 'A cultura corre perigo!'

A alma de um homem faminto alimenta-se sempre melhor e de uma maneira mais higiênica do que a de um homem farto.

Para triunfar na luta pela vida, o homem tem de ter ou uma grande inteligência ou um coração de pedra.

O amor não combina bem com a inteligência.

Crês em Deus? Se creres, Ele existe. Se não creres, não existe.

O medo é tão saudável para o espírito como o banho para o corpo.

“Quando o trabalho é prazer, a vida é uma grande alegria. Quando o trabalho é dever, a vida é uma escravidão.”

Inserida por Crobalv

"Lá muito no alto
por cima de ti
vagabundeiam como fumos
os voos das nuvens no azul"

Inserida por dia_marti

"... e tu, sol, cobre a minha canção
como manto de ouro dos teus raios
Que as tuas notas sejam luzes
límpidas, puras, claras"

Inserida por dia_marti

«Minha antiga, boa, maravilhosa floresta
és um universo secreto...
És um reino miraculoso
Nos perfumes magníficos
de todas as flores que embalas»

Inserida por dia_marti

"Traz até nós, de toda a parte
suspiros, murmúrios e ruídos...
Dormir será delicioso
o sono será terno e puro
na maravilha de um tão belo dia"

Inserida por dia_marti

"Era tão bela e de súbito acabava tão cruelmente! E porquê esse 'E nada mais'? Havia tantas coisas belas!"

Inserida por dia_marti

"Porque todas as canções têm um fim e, até agora, pelo que ouvi dizer, nada acaba conforme começou"

"Como um raio de sol estival, o beijo, como um maravilhoso sangue novo, correu-lhe nas veias até ao coração que se pôs a bater violentamente, com força e com doçura"

"Explicou-lhe, então, longamente que era preferível ignorar o que dá um minuto de alegria e anos de sofrimento, e que a alma só era livre quando não a dominava qualquer amor; que o homem ama-se demasiado a si próprio para poder amar outrem longamente"

Inserida por dia_marti

"Quem deseja viver
não deve perder tempo
Quem quer saborear a vida, as alegrias
quem deseja felicidade
não pode perder tempo.
Vem! Vem! Aguardo-te ansiosamente
Vem depressa! Para ti, o meu coração
entoará canções de alegria
Oh! Vem! Não percas um momento

"Vem! A vida é pobre de felicidade!
E é tão curta!... Apressa-te!"

Inserida por dia_marti

"Vem! Se queres viver, ousa. Apressa-te!
Sem piedade, sem medo...
Ouve apenas o teu coração
não o aprisiones, solitário"

Inserida por dia_marti

" ou então não há tu nem eu, mas simplesmente nós, e tu és eu"

"Tenho medo. Mas o meu coração não resiste
aos ecos das canções encantadoras (...)
Aborreço-me! Cansa-me viver aqui
Quero a liberdade!
A tua sombra oprime o coração
Basta de muralhas verdes!
Deixa-me partir, se não queres a minha perda"

Inserida por dia_marti

"Falaste-me do destino e da morte... Mas que há neles de bom? Se não soubesse que existiam, seria mais alegre, porque saber pensar não torna a vida melhor"

Inserida por dia_marti

" É verdade, a felicidade está aqui! Mas... é tão pouco!
Já da primeira vez te queria dizer isso : a felicidade não reside talvez senão na espera. É essa a felicidade"

Inserida por dia_marti

"E vós, nuvens, adeus! Dantes, assustava-me com as vossas audácias impetuosas mas agora sei que é o vento que vos conduz e que ele próprio é conduzido por qualquer outra coisa, e que o Destino reia sobre todas as coisas, e decerto também ele é escravo de alguém, talvez da Morte que me quer levar... E possivelmente também a própria Morte não é livre"

Inserida por dia_marti