Maurício Nascimento
Não se sabe ao certo
Se esta longe ou perto
Em paris ou no deserto
Em equilíbrio ou agonia
Não se sabe ao certo
Se é alma ou carne
Mentira ou verdade
hipocrisia ou simplesmente vaidade
Não se sabe ao certo
Se é por do sol ou nascer
O meu mais bem querer
É na verdade
Tudo aquilo próximo
De mero mistério
Não se sabe ao certo
Se deve ir ou ficar
Tentar se aproximar
Para em algum momento da vida
Poder desfrutar
De um futuro próximo
A nos abençoar!
A vitória da infância
A vitória da infância
Vem de tudo que é diferente
Vem de bola, carro
Tudo que chame atenção da mente
Escola, casa
Ou até mesmo de uma padaria
Quando se é pequeno
Tudo é espécie de idolatria
Eis que no oitavo ano
O valentão da minha escola eu descobri!
Era um livro pequeno, franzino
De Fernando Sabino
O qual fui obrigado a folhear
Para em um determinado momento
Poder apresentar
Apresentação como nenhuma outra!
Chamou a atenção da escola toda,
Corpo discente, docente
E até o pessoal da limpeza veio prestigiar
Com toda irreverência
A beleza, que um livro tem a nos apresentar!
Dai em diante
Foi só alegria
Pois uma nova paixão
Por livros, eu descobria!
O canivetinho vermelho
Galinha ao molho pardo
O homem e o menino
É minha glória de campeão
Pois Sabino me mostrou
Que assim como nas garras do primeiro amor
A leitura de um belo livro
Nos transforma, sim senhor.
Uma dica: Cautela nesse mundo capitalista.
A média de vida do povo brasileiro é cerca de 75 anos.
O que você faz desta vida é o problema.
Vivemos em um mundo capitalista, onde as pessoas são moldadas a acreditar que a acumulação de bens materiais é sinônimo de felicidade.
Hipocrisia dizer que isso não é verdade!. Pois acumular bens materiais de fato traz felicidade, no entanto trata-se de uma felicidade passageira, pois ao adaptarmo-nos a esses bens, os mesmos acabam perdendo todo o encanto.
E o maior perigo em tornar-se um ser capitalista, isto é, tornar-se um ser que preza a acumulação de bens, é começar a gostar desse comportamento e promover um ciclo vicioso na sua vida, em outras palavras colocar uma meta, no que se refere ao ponto de vista material, a medida que for concluindo a anterior. A busca pela acumulação de bens demanda tempo, dinheiro e energia, e ao prezar bens de consumo grande parte dos seus apenas 75 anos morrerão juntos na busca desenfreada por tais coisas. Deixará de conhecer lugares maravilhosos, deixará de amar mais pessoas, deixará de ajudar ao próximo por estar muito ocupado, estará menos em casa com seus filhos porque precisa fazer hora extra, enfim a lista é imensa. Por isso cautela, pois no dia em que você se for, e você se vai e eu também, sua casa, seu carro, sua televisão com asa, seu jato, seus quinze apartamentos, nada disso irá com você. A única coisa que permanecerá contigo são suas experiências, o quanto viveu, o quanto amou, o quanto ajudou, o quanto se foi diferente enquanto esteve em vida.
Portanto preze experiencias e não coisas, acumule amigos e não dinheiro, deseje uma ótima viagem e não o carro do ano, experimente todas as experiencias que a vida pode lhe proporcionar e não as coisas que o mundo pode lhe dar.
Maurício Nascimento.
No happy birthday
Estrelas aparecem
Em meio a tanta escuridão
Contemplando o universo
Numa só constelação
Na manhã dos meus anos
O primeiro abraço era teu
Amor, afeto, num só gesto indiscreto
Anos pouco permaneceu
Seguir
Deve sempre fazer
Assim não for
Irá também desfalecer
No vazio do universo
Reverencio, o que pouco vivencio
Na vida cotidiana, sem a presença de Ana
Atolado numa lama
Num mundo sombrio.
Amor
Tudo que há dentro de mim
Desperta num só olhar
Num beijo, desejo?
Onde mais devo parar
Como um pai cuida do filho
Ou quando o papel se inverte
Impossível seguir razão lógica
Quando o amor acomete
No fundo dos teus olhos
Plenamente desejo estar
Teu sorriso desconserta
Amor que logo desperta
De você quero cuidar
Sem palavras
Sem dor
Sem desespero
Nosso amor
Sem aflição ou agonia
Sem paródia ou fantasia
Sem história.
Simplesmente idolatria.
Amor
Tudo que há dentro de mim
Desperta num só olhar
Num beijo, desejo?
Onde mais devo parar
Como um pai cuida do filho
Ou quando o papel se inverte
Impossível seguir razão lógica
Quando o amor acomete
No fundo dos teus olhos
Plenamente desejo estar
Teu sorriso desconserta
Amor que logo desperta
De você quero cuidar
Sem palavras
Sem dor
Sem desespero
Nosso amor
Sem aflição ou agonia
Sem paródia ou fantasia
Sem história.
Simplesmente idolatria.