Mauricio Morais.
"Quando se fala em pessoas, não há um estado absoluto, alguns são imutaveis, outros vivem em constante mudanças..."
"Somos mercenários da felicidade, colocamos em primeiro plano tudo o que nos faz sorrir, e as vezes nos esquecemos daquilo que um dia nos fez sorrir..."
"Como o sol que no fim do dia esconde seu brilho, e deixa a lua se mostrar, mantendo o equilíbrio, o bem que há em nós deve prevalecer, mas como o sol ao entardecer, devemos deixar que nossa lua se mostre..."
"Ouço um som agradável,
e ao mesmo tempo em que não há nada,
ele está por toda parte,
e com leveza trouxe a paz,
Não se ouve como os outros,
apenas se sente,
é apenas para os fortes
pois domina a mente,
Alguns sentem fraqueza ao ouvir,
sentindo a plena solidão,
mas pra quem sabe apreciar,
sente a simples gratidão."
Tudo está bagunçado,
O coração me aperta,
O ódio me desperta,
E com ele o amor,
Sentimento bipolar,
O coração em confronto,
Uma batalha sem fim,
A guerra é assim,
Sentimentos em batalha,
Corta como navalha,
Arde meu coração,
E tudo fica sem razão.
O silêncio já foi bom,
Já me trouxe a paz,
Mas ele não satisfaz,
Quando o coração não é capaz,
O silêncio já me aperta,
Não trás mais alegria,
Com ele a cada dia,
Minha alma mais vazia.
Já está firme como rocha,
Talvez frio como gelo,
E já não se quebra,
E nem se derrete,
Nele contém os sentimentos,
Que já se revelaram,
Mas que hoje estão presos,
Guardados em um cofre.
Quando se deixa a ignorância de lado, e passa a ver o mundo sem fantasias, quando paramos de acreditar nas mentiras que nos contaram na infância, percebemos quão podre o mundo é. É uma disputa de egos, movidos por desejos fúteis, onde as pessoas não vivem para si, mas para os outros. As pessoas tornam-se objetos de conquista, onde ninguém se ama, e nem se respeita. Um mundo onde não existe confiança, apenas pessoas vazias, que tem medo das próprias sombras. A frieza já tomou conta, o amor deixou de existir, apenas jogo de interesses. Pessoas hipócritas, movidas por suas crenças, levadas a extrema ignorância, onde não se ama mais nada, nem a si. É assim que vejo o mundo, um jogo de terror, que estou jogando para no fim não receber nada em troca.
No decorrer da vida, descobri dois tipos de dons, nos quais raras pessoas possuem; a primeira se trata da pessoa que observa o mundo com bondade, amor, que acredita e confia, que ama, que vê o lado bom das pessoas; e existe a pessoa que descobriu o quão terrível o ser humano pode ser, descobriu a verdade mais interna, os piores defeitos da humanidade. O primeiro tipo de pessoa, sofre todos os dias, e não entende suas frustrações em relações, e o segundo, vive todos os dias tentando confiar e buscar o lado bom das pessoas. Enfim, os dois vivem frustrados.