Mauricio Brito
Me desculpe, mais é muito cedo para dizer ‘’Eu te Amo’’, eu acho que não amo nem a min mesmo quem dirá você...sim, isso soa meio sem jeito, lamento profundamente mais esse é meu jeito
A vida é uma daquelas estradas bem sinuosas, onde planícies e planaltos se entercalam durante todo trajeto, onde existem várias paradas e através delas algumas pessoas embarcam no trajeto, já outras acabam por desembarcar e o trajeto segue por dias lindos onde os raios de sol iluminam o trajeto, o clima agradável, a estrada parece segura, mais o trajeto também segue em dias de tormenta quando o frio e as gotas de chuva fazem a pista ficar molhada, podendo ocasionar deslizes mais e só um deslize só colocar o carro na pista que trajeto segue, pois todo bom motorista, que se arrisca nessa estrada sinuosa já deslizou algumas vezes, já sorriu e já saudou os dias ensolarados, e ele continua no trajeto, que parece ser um trajeto sem fim, até que em um dia de tormenta, seu carro perde o freio, seus pneus já são incapazes de permanecerem no solo, sua reação e percepção já não são as mesmas, por que o trajeto desgasta, por que o trajeto te maltrata, e diante disso seu carro está sujeito a perder o controle e assim o trajeto acaba para ele, porém só para ele, pois todos os que percorreram o trajeto com ele e foram deixados na parada, tem que agora assumir a direção e continuar o trajeto pelo restante da estrada.
O Tempo
É o que nos transforma e permite evoluir.
É o que nos faz viver inesquecíveis momentos e concede a grata lembrança pelos mesmos.
É o que nos traz as alegrias e as angústias, e permite aliviar as dores de certas feridas.
É o que não para, não congela e sempre avança, ininterrupto e eterno, e que transforma os pequenos instantes em momentos sem fim.
O tempo também é época, prazo e estação, mas que, apesar de determinado, nunca, de forma alguma, se permite ignorado.
O Tempo não se apaga: conta-se.
Porque deixar de contá-lo é apagar um pedaço das nossas vidas.
É permitir que desapareça, para sempre, uma parte de nós."
Ucrânia - Terra das flores do sol.
"Hoje senti o cheiro de terra molhada. Não o da minha terra. O da terra de outros. Da terra invadida que tentam ocupar. Da terra banhada de sangue e de milhares de lágrimas. Da terra longínqua que já viveu tantas guerras. Da terra fria onde, como que por magia, germinam os girassóis.
Hoje senti o cheiro de terra molhada. E juntei as minhas lágrimas às dos seus filhos. Na expectativa de que a solidariedade faça germinar novas sementes. Com a esperança de que resplandeçam, novamente e para sempre, as belas flores do sol."