Matilde Weiss

Encontrados 6 pensamentos de Matilde Weiss

Lembro-me de ti quando nos vimos pela primeira vez. Os milésimo de segundos de olhar que trocámos... Amei-te logo no momento. Eras parte de mim... Tinha a certeza...
Hoje tenho a certeza que és parte de mim e serás. Fazes parte da minha essência. Não é daqui... Não sei explicar nem quero. Quero apenas sentir...
Mas o teu eu terreno não estava em nós. Seguiu viagem, perdeu-se no mundo e desejei que fosses feliz.
Que a tua vida seja luz e sejas sempre o que a tua essência é. Eu sei que serás, mesmo que te percas pelo caminho. Sei que no fim vou estar lá e vamo-nos abraçar e ser gratos pela vida que cada um teve.
Até lá, não vou amar-te mais terrenamente, deixou de fazer sentido. O meu coração deixou-te ir. O meu coração libertou-se do teu e deixou-o seguir.
Embora o meu coração terreno já não seja teu, a minha essência é tua e será eternamente.
Sê feliz. Sê feliz aqui.
Lá, do outro lado, seremos felizes em uníssono para sempre.

És o desejo de uma ânsia de te sentir fluir pelas veias... És o desejo de um riso genuíno que me faz sorrir. És o desejo da descoberta de um sentimento sentido numa noite de verão. És o desejo das mãos a tremer enquanto se entrelaçam perante o desejo de nos possuirmos mutuamente. És o gosto da sensação de sentir o teu corpo quente encostado ao meu como se o teu calor fosse o meu escudo protector. És a firme penetração que me faz acreditar que é ali que quero estar. És o controlo perdido perante uma barriga que treme quando está no limbo entre o cá e lá e onde não temes empurrar-me eu não me importo de ir porque é lá que sou genuína e é lá que exprimo todas as minhas sensações corporais. E é lá que decido voltar sem medo porque estás cá para me aconchegar quando regresso.
És o arrepio que me percorre a espinha. És os loucos beijos prolongados de duas línguas que se entrelaçam sem dar conta do tempo passar.
És o aconchego final que faz parar o tempo e me faz não querer saber das horas que não param lá fora.
E és o até já que me deixa com a expectativa do próximo copo de vinho degustado.
Assim és tu e o que me fazes sentir.

Todos juntos, somos um só... Fazemos parte de um todo e só assim fazemos sentido ao sentirmo-nos

Sabes o que é sentir desejo a fluir pelas veias?
Sabes o que é desejar-te dentro de mim com investiduras corporais em espasmos loucos sem que pares?
É assim que te desejo...
Desejo-te com os teus lábios carnudos encostados aos meus mamilos erectos... Desejo sentir a tua língua húmida a suga-los numa ânsia desmedida... Desejo cada dedo teu a percorrer-me o corpo húmido de desejo... Desejo cada gemido meu ao sabor do teu corpo.
Desejo-te tanto que sinto cada pedaço de ti em mim ao ritmo e ao sabor de uma loucura corporal...

Acho que te comecei a amar... Não sei se deva...
Escrevo-te com o céu sobre mim. Uma estrela ilumina o meu olhar... Há mais, mas só uma se distingue pelo canto do meu olho.
Já penso demais em ti e não quero. Começa a ser doentio...
Quero amar-te em condição igual às coisas simples da vida e não às complicadas. Foi a isso que me propus.
Esta noite vou enviar-te amor. Espero que o recebas e que o sintas no aconchego do teu sono.
Esta noite vamo-nos amar entre almas. Amar de coração cheio e alma saciada.
Até já...

Há algo em ti que me fascina.
Não sei se esses olhos de tamanha profundidade, se apenas a textura da tua pele...
Há algo em ti que me faz querer voltar continuamente... Algo que transcende o meu pequeno e simples mundo. Algo que me faz respirar com a certeza que é aí que quero estar... Mas uma certeza com medo de amar...
Há algo em ti que me faz bater o coração. Algo que me faz ver-te quase que numa penumbra como se não existisse matéria.
Não sei se és perfeito, não o serás porque senão a minha imperfeição não te gostaria, mas és algo que me capta a atenção e faz não querer sair daí. Há algo em ti de profundo. Algo longínquo que me liga a ti. Não sei se o cheiro, se o gosto, se o toque... Mas algo que me puxa para ti.
Há algo em ti...
Talvez os dedos entrelaçados fortemente que me transmitem segurança e me fazem acreditar que o medo não mora aí.
Há algo em ti...