Matheus Souza Soares
Entre raios e trovões
como pode o céu tempestuoso
competir com a beleza de seus
olhos verde
eis a minha indignação.
Respira, tudo que lhe trazem de bom
Inspira, aquilo que lhe é ruim
Tranquilize-se
Assista um bom filme, coma uma boa pipoca, desfrute de um bombom
A vida não se passa assim
Tão depressa, tão ausente, tão dormente, tão carente
E no tic tac do relógio
Aprecie cada minuto, como se fossem os últimos
O dia acaba, a hora chega e os minutos passam
E seu subconsciente se torna ausente
Você morre, e olha para trás
Mas ao imaginar o que lhe há de bom falta muita coisa
Paisagens, lugares, pessoas
Situações, vivencias e momentos
E no tic tac, respire e inspire
Vivendo cada minuto como se fossem os últimos
De uma poesia sem rimas e repetecos
Apenas no relógio contando e marcando o tempo
Vivendo na angustia de um personagem nada poético.