Matheus Rodrigues da Sivla
O que você ama não deve ser o que você gostaria que fosse, pois quase sempre você ama sua ideia de um desejo construído sobre aquilo que você espera do outro. E sua ideia sobre o que deseja esperar do outro torna se concreta e vira uma "realidade", a isso damos o nome de paixão, mas não passa de um amor próprio, um amor egocêntrico. O problema é quando prevalece o "amor egocêntrico" após a paixão.
Então tu deve amar não como pensa nem o que deseja, mas como é, sem se prender na ideia, só no aqui e no agora. Isso meus amigos, é Amor-Fati.
Pois esse "amor egocêntrico" te impede de ver o outro como ele é, e tudo aquilo que vai contra a imagem que você criou, do próximo, fere o seu eu, o seu ego, e ainda te faz culpar o outro por algo que nunca existiu, só você que não viu.
Ame como é, não como deveria ser ao seu desejo.