Matheus Rodrigues
Desvairado, meu amor
Hoje estou assim
Eu não tenho mais a loucura
É ela que tem a mim
Dizem que não vale a pena
Não fazem ideia do que dizer
Se não, para que poema?
E tudo o que fiz por você?
Ah, tanta coisa!
Eu não sei mais o que é chorar
Esqueci há tanto tempo
Que esqueci como lembrar
Você me faz tão bem
Física e psicologicamente
É tão bom poder dizer
Que és linda, não apenas esteticamente
Você pode não ser perfeita
Mas é perfeita para mim
Mas a perfeição não é o que importa
Mas o que você representa enfim
E todo momento contigo
Se resume àquele frio estridente
Não é pedir muito, mas fica comigo?
Prometo te amar eternamente.
Me pego a pensar
O que há de acontecer
Será que irão metrificar
Nossas formas de viver?
Um verso mais estreito
Uma garrafa sem nada
Já temos o eleito
Estilhaço, carne, cortada
Diz se é soneto
Ou se soneto não foi
Com terra nos olhos, entendo
E escuto o sapo-boi
Isto é sem sombra
A dúvida, a duvidar
Me lembro daqueles cinco versos
Somente críticas escutar
Se sabem ser modificados
Edifiquem a modificação
Não digo mais nada, estou parado
Sem nenhuma métrica no coração.
Estatuto da igualdade Racial, Art. 5 da Constituição Federal de 1988 e ‘’Lei Caó’’(Lei N°. 7.716, de 5 de Janeiro de 1989) são algumas das várias leis sancionadas contra à discriminação racial. Porém, grandes partes da população mundial, conservadores de princípios antigos, mantêm a pejorativização e o ódio contra ‘’os de cor’’(EUA). A punição para esses crimes devem ser severas, pois só assim poderemos vencer outros grandes problemas humanitários e discriminatórios que temos em nosso meio.
A datação do início do preconceito racial pode ser marcada a parti da experiência Colonial e escravista das Américas, em 1492. Onde – por meio de textos como o do ‘’Navio negreiro’’ de Castro Alves – tem-se noticia das primeiras barbares feitas contra os negros. Os genocídios causados pelo antissemitismo do início do Século 20, até momentos mais recentes.
Na década de 50 e 60 vivenciamos nos Estados Unidos, um grande tumulto entre duas partes da população, de um lado, as vítimas de uma descriminação extremamente radical e sem fundamentos, e do outro, os praticantes desses crimes – como a Kun Klux Klan (KKK), uma das maiores organizações genocidas contra negros que existem.
Felizmente, também nessa Década, um dos maiores líderes e ativistas políticos, foi o pasto protestante Martin Luther King, que com grande influência conseguiu ajudar nos movimentos dos direitos dos negros, que mais tarde, sancionada uma lei pela Suprema Corta, impôs a obrigação de negros nas escolas, onde temos o relato de 1960 da Rubin Bridge (primeira estudante negra dos Estados Unidos) que na cidade de Little Rock, teve que entrar com 4 seguranças no colégio, e sendo vaiada pela população quando esses jogavam tomates nela, foi impedida de assistir as aulas, pois os professores se recusaram à fazer. E em 2011, o Barack Obama, em um momento histórico, chamou-a no salão branco para homenageá-la e disse: ‘’Eu estou aqui, porque você fez isso’’.
O Racismo é um dos níveis mais desumanos que se tem conhecimento. Deve-se aumentar a punição para praticantes desses crimes, criar-se projetos sociais visando à implementação e a consciência em escolas. Só assim poderão ser erradicadas as falácias como ‘’a maldição africana’’, que tentam justificar o que se envergonham de dizer, que são verdadeiros preconceituosos e desumanos.