Matheus Peres
TUDO na vida pode ser bom e divertido. Basta nós fazermos que seja. As vezes, poderiamos estar sorrindo e cantando, mas estamos num quarto, chorando pelo que ainda não se sabe.
Viagem para um planeta caótico
Um belo dia, vi uma nave espacial pousar no meu quintal. Nela tinham vários seres que me levaram para um planeta estranho. No caminho percebi que aqueles seres eram sedentos por novas descobertas e novos conhecimentos, porém não consegui entender o motivo que os levava a essa obsessão.
Quando cheguei naquele lugar, me deparei com uma realidade caótica, na qual alguns seres viviam em uma mordomia e outros brigavam “até a morte“ por um pedaço de alimento que chamavam de pão.
Eles usavam um material parecido com o nosso papel para trocar por quase tudo que quisessem. Por esse pedaço de papel, eles agrediam e até matavam os seres vivos de sua mesma espécie.
Aquele planeta era dividido em várias partes, cada uma controlada por um grupo de seres que detinham a maior parte daquele material usado para as trocas. O resto dos seres detinha o que sobrava. Tudo que os “seres mais importantes daquele lugar” impunham sobre “o resto” era aceito por todos e ninguém se manifestava contra as atitudes erradas dos mais poderosos.
Naquele lugar eu tive tudo que tinha em mãos levado por um ser estranho. Aquele ser parecia fazer aquilo pois precisava vender o que tomou dos outros para trocar por uma pedra que expelia fumaça que, quando absorvida uma vez, destruia lentamente a vida daquele ser.
Vendo aquela situação terrível, tentei resolver alguns dos problemas, mas os seres daquele lugar pareciam estar com “os olhos vendados” para aquela situação, pareciam gostar do sofrimento e da desigualdade social.
A verdade é: as novas tecnologias (internet, celular, TV, vídeo games...) só distanciam cada vez mais os seres humanos, pregando uma ideologia de que está no mundo para diminuir as distâncias.
Como provaríamos a existência do mundo se não existíssem nossas mentes? Imagine, afinal só podemos provar que o mundo está nas nossas mentes. Não podemos provar que nossas mentes estão realmente no mundo.
O meu "jeito" que é visível às pessoas, é só um túnel entre o meu real EU e o indivíduo a me observar.
Nós comemos para obter energia e comermos novamente, nossos pulmões precisam do oxigênio para conseguirem retirar oxigênio do ar. É o infinito ciclo das nossas finitas vidas.
Quanto mais eu analiso a mim mesmo, menos eu me compreendo, menos respostas acho para as minhas perguntas, menos perguntas relevantes eu faço pro mundo, me apaixono menos, sinto menos, menos sonhos eu tenho. Eu entro em uma pequena roda gigante de pensamentos e ideias e, ao olhar pro lado, percebo que passei por aquela árvore outras vezes. É aí que eu vejo que preciso parar para analisar o meu eu o quanto antes.
Agir é mais que uma só palavra, mais que tornar-se móvel. Agir é mudar, pensar diferente, duvidar de mim mesmo, tomar decisões que podem girar meu mundo de ponta-cabeça. Agir envolve mais que realizar uma ação. Envolve adrenalina, aventuras, sustos, arrepios, sentimentos. Agir é transformar o "mais ou menos" em algo deslumbrante. Agir é não agir como a maioria. Melhore, invente, transforme. Aja! Sem contar com qualquer reação.
Faça tudo que puder fazer agora, não deixe para o seu eu do amanhã resolver os problemas. Viva tudo que puder viver hoje. A vida já começou, já está, já é. Não guarde as cartas do baralho pra depois, use todas que puder agora, talvez não apareça outra oportunidade de jogá-las na mesa ou o jogo acabe antes. Levante, o mundo já gira, a ampulheta já está na mesa e a areia já está caindo.
Enquanto o intuito do governo for somente manter-se no poder, veremos muitas propagandas, engrandecimentos, etc. Veremos pessoas lutando para terem o poder ao invés de lutarem por um país melhor independentemente do cargo e para garantirem uma vida digna às pessoas que os cercam. Econtre um bom homem que em sua campanha política vai para as ruas verificar se existem seres humanos famintos e sedentos, tarefa um pouco difícil, mas talvez exista alguém no mundo com estas intenções.
Solução é um apelido que damos às coisas para que outras pessoas tentem seguir o mesmo proceder. Porém é perceptível que o fato de existirem as soluçôes torna os seres humanos dependentes do raciocínio alheio e desencorajados a tentar novos caminhos ao êxito.
Nada mais doce e tranquilizante do que uma descoberta acidental de coisas que outrora ninguém soubera e, mesmo não trazendo qualquer benefício instantâneo, sentir-se bem e beneficiado.
Refletir diante de situações adversas gera infinitas dúvidas assim como nâo fazê-lo. Isto cria incógnitas: "Qual dessas infinitudes é menor?", "Refletirei ou suspenderei o pensamento?". Ciclos viciosos que nos dão a incubência de colocar-lhes um ponto final desvendador para que, com isso, se possa pisar sem medo de quebrar o piso.
Certas situações são melhor resolvidas com um ponto. Afirmar que será um ponto final ou somente um ponto continuativo não é minha responsabilidade. É obra do acaso responder.
A felicidade é simplesmente um conjunto de neurotransmissores reagindo entre si. Por que então temos medo de não alcançá-lo? Não se preocupe em ser feliz porque somente 5 minutos de inquietação é suficiente para anular a felicidade proveniente de infinitos lugares. Busque sentir, e não as consequências das sensações. Assim se torna mais fácil explodir de modo que se torne difícil descrever com palavras.
"Ponto." Talvez algumas meras palavras representem mais do que textos gigantes, porque, na verdade, a arte e os fatos estão nas nossas mentes. A arte das palavras é, metaforicamente, como o álcool usado para iniciar as chamas no carvão, inicia nossa reflexão a respeito das coisas.
O bem-estar pode ser comparado à pessoa ingrata: quanto mais a gente se preocupa com ele, mais ele se distancia.
A felicidade não é algo que vem de fora e nos encorpora. Ela parte de dentro de nós e contagia as coisas e as situações que nos rodeiam. Situaçôes não têm sentimentos. O poder de estar feliz está nas nossas mâos, independente do contexto que estamos.
A melhor maneira para refletir é utilizar-se de um lápis e uma caneta ou, para os que já vivem na contemporaneidade, o Bloco de Notas. Mapear o nosso pensamento é o que o torna mais entendível para nós mesmos. Tem muita peça desusada em forma de neurôneos livres para que montemos os incríveis e enriquecidos quebra-cabeças.
Às vezes é mais profíquo ter orgulho de falar que temos sentimentos especiais pelo próximo do que o fazer sem sentir.