Matheus Pedroso Cardoso
Quanto mais se aprende revolucionar, menos se revoluciona, pois o poder atual é baseado no controle do ignorante.
O Ser Humano engana-se ao pensar ser o mais sábio, mais inteligente ou mais evoluído, pois tudo o que julga ser errado, reproduz ao sentir-se vulnerável.
Guerra de Rotina
Na arte expresso uma parte
Que não mais reflete em meus olhos.
Faço da face o fragmento
Que a mim não pertence
Sinto e exalo sentimento
Sem mostrar aquilo
Que não mais está oculto
Penso. Falo. Canto.
As vezes também danço.
Mas, em si, a mascara frequente
Disfarça a disputa presente
Em meu cotidiano
E assim como fumaça
Dissipo ao me entregar
Restando-me esperança
Não disfarço.
Faço
Fronteira da Sanidade
Pergunto-me todos os dias
A todo momento, constantemente
O quanto sinto
E quão pernicioso é esse sentimento
Quero-lhe muito
Tanto e amiúde, sim
Quero poder ter-lhe
Sendo apenas quem sou
Não posso oferecer mais do que isso,
Talvez nem proteger-lhe de mim mesmo
Mas me sinto incompleto a todo momento
Menor que o infinito do seu sorriso
Meus sentimentos se confundem
Quando neles lhe encontro
E se sinto o seu cheiro
Fico lento, acelero
Talvez seja assim,
Sem porque, sem explicações
Quero que saiba que penso você
Mesmo quando deveria me afastar
Talvez saiba que sinto isso,
Mas saiba que também tenho medo
De acabar destruindo
Algo que temos, ou assim acredito