(Mateus 11:14 e Malaquias 4:5).
Porque a Reencarnação Passou a Ser Condenada Pela Igreja Católica
Até meados do século VI, todo o Cristianismo aceitava a Reencarnação que a
cultura religiosa oriental já proclamava, milênios antes da era cristã, como
fato incontestável, norteador dos princípios da Justiça Divina, que sempre dá
oportunidade ao homem para rever seus erros e recomeçar o trabalho de sua
regeneração, em nova existência.
Aconteceu, porém, que o segundo Concílio de Constantinopla, atual Istambul,
na Turquia, em decisão política, para atender exigências do Império Bizantino,
resolveu abolir tal convicção, cientificamente justificada, substituindo-a pela
ressurreição, que contraria todos os princípios da ciência, pois admite a volta
do ser, por ocasião de um suposto juízo final, no mesmo corpo já desintegrado em
todos os seus elementos constitutivos.
É que Teodora, esposa do famoso Imperador Justiniano, escravocrata desumana e
muito preconceituosa, temia retornar ao mundo, na pele de uma escrava negra e,
por isso, desencadeou uma forte pressão sobre o papa da época, Virgílio, que
subira ao poder através da criminosa intervenção do general Belisário, para quem
os desejos de Teodora eram lei.
E assim, o Concílio realizado em Constantinopla, no ano de 553 D.C, resolveu
rejeitar todo o pensamento de Orígenes de Alexandria, um dos maiores Teólogos
que a Humanidade tem conhecimento. As decisões do Concílio condenaram,
inclusive, a reencarnação admitida pelo próprio Cristo, em várias passagens do
Evangelho, sobretudo quando identificou em João Batista o Espírito do profeta
Elias, falecido séculos antes, e que deveria voltar como precursor do Messias