Mary Beeke

Às vezes, os defeitos que vemos de forma tão clara nas outras pessoas são exatamente aqueles que abrigamos em nós mesmos. A razão pela qual reconhecemos esses pecados é porque estamos muito familiarizados com eles. Aquele que é ladrão acha que o seu próximo o rouba. A fofoqueira acusa a amiga de destruir a sua reputação. Se compreendermos verdadeiramente a nós mesmos e as nossas deficiências, seremos humildes.

As reclamações a respeito dos outros, muitas vezes, resultam daquilo que percebemos ser as imperfeições deles, quando, na verdade, as imperfeições são nossas. O preguiçoso vê as outras pessoas como preguiçosas. O ladrão pensa que todos querem lhe roubar. Quando nos queixamos, o nosso egocentrismo obscurece a nossa visão, e dizemos palavras maldosas para os outros e a respeito dos outros.

Se a TV fosse uma pessoa que realizasse cada um de seus programas ao vivo, jamais a convidaríamos para entrar em nossa casa, principalmente para ser babá de nossos filhos. O fato do entretenimento estar misturado à nossa sociedade não significa que isso seja bom, nem que devamos tomar parte nisso sem critérios. A única coisa que faz sentido é saturar os nossos lares com influências que andem de mãos dadas com os princípios da vida cristã.